A nível nacional, esperam-se 150 mil toneladas e o Alentejo tem o maior peso nesta previsão, já que é responsável por 85% da produção no país. Já na região, apesar de se esperar um ano normal, prevê-se boa qualidade.
“Em Trás-os-Montes prevemos que este seja um ano médio, de produção regular e boa. Há alguns casos, algumas situações na região que será superior àquilo que é normal, mas no global prevemos um ano dentro da média da região. Não podemos esquecer que quase 90% do olival transmontano é olival de sequeiro e por isso estamos muito dependentes daquilo que é a chuva”, referiu presidente da Associação dos Produtores em Protecção Integrada de Trás-os-Montes e Alto Douro, Francisco Pavão
Francisco Pavão acrescenta que a região nunca conseguirá produzir tanto como o Alentejo, pelo menos enquanto não houver mais união dos produtores e mais disponibilidade de água para regadio.
“A água é um factor decisivo, para podermos ter produções regulares e ter sustentabilidade económica da exploração. Outros desafios é a organização do sector, que apesar de em Trás-os-Montes termos mais de 50 marcas de azeite no mercado, era importante que o sector se unisse na promoção”.
Em Portugal, o olival moderno é o responsável por 80% da produção nacional de azeite.
Portugal é, actualmente, o oitavo maior produtor em todo o Mundo. O país é também o primeiro no Mundo em termos de qualidade, pois produz 95% de azeite virgem e virgem extra, à frente dos EUA, Espanha e Itália.
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