A sexta edição começa amanhã e prolonga-se até sábado, depois de dois anos de cancelamento devido à pandemia. O evento literário vai reunir escritores de todo o país, como Gonçalo M. Tavares, André Osório, David Machado e Sónia Borges. Mas com a participação especial da filha e neta de José Saramago, de acordo com o vice-presidente da câmara de Bragança, Paulo Xavier. "Vai ser um momento de grande relevo, de grande importância, de certa forma, intimista. A filha vai ser protagonista da inauguração de uma exposição, no dia 25. Nesse mesmo dia também teremos connosco a neta, onde vamos conhecer um pouco mais daquilo que foi José Saramago".
No último dia do festival é dado destaque aos autores da região, com sessões dedicada a crianças, mas também a adultos e ainda algumas homenagens. Para Carla Guerreiro, da Academia de Letras de Trás-os-Montes, está é também uma forma de divulgar o trabalho dos artistas transmontanos. "Nós temos que projectar os nossos autores e este festival é, sem dúvida, um palco excelente para essa projecção de autores, que, sendo regionais, têm uma qualidade internacional e, portanto, merecem ser partilhados e conhecidos".
Além de o festival estar aberto ao público, vai ainda acontecer nas prisões de Izeda e Bragança com sessões que promovam o riso, explica Avelina Ferraz, da Editoral Novembro, produtora do evento. "Falamos de felicidade, que a UNESCO reconheceu como direito fundamental do Homem. Neste contexto, percebemos e entendemos todos que são dois locais que, com certeza, tiraram proveito desta sessão de yoga no riso".
O Festival Literário de Bragança vai acontecer, entre 25 e 28 de Maio, nas escolas da cidade, nos estabelecimentos prisionais de Bragança e Izeda, no Teatro Municipal, no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, no Auditório Paulo Quintela e ainda nas bibliotecas municipal e Adriano Moreira.
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