Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
Navegam-me na alma, torrentes de lágrimas, e nos caminhos desertos onde as rosas se abrem, os espinhos dão vida á solidão e rezam!
Nas curvas e contra curvas, vou afastando as pedras e saudando borboletas.
A voz que me possui, vai fecundando corações que acordam como vulcões adormecidos!
Na fogueira irracional da vida, queimo a mentira e a crueldade.
Sob a névoa que tolda a verdade, os passos correm-me nos pés, e param apenas em ruas sem saída.
Como trapezista, sigo de cabeça erguida, sem perder o equilíbrio.
Os gritos retornam insistentes, o dia enrosca-se em mim, perco a lucidez, e volto a vestir-me de loucura!
Agarro-me e encosto-me na penumbra da esperança, e deixo que pouco a pouco o verão regresse à vida.
Um dia as lágrimas serão de alegria.
Nas curvas e contra curvas, vou afastando as pedras e saudando borboletas.
A voz que me possui, vai fecundando corações que acordam como vulcões adormecidos!
Na fogueira irracional da vida, queimo a mentira e a crueldade.
Sob a névoa que tolda a verdade, os passos correm-me nos pés, e param apenas em ruas sem saída.
Como trapezista, sigo de cabeça erguida, sem perder o equilíbrio.
Os gritos retornam insistentes, o dia enrosca-se em mim, perco a lucidez, e volto a vestir-me de loucura!
Agarro-me e encosto-me na penumbra da esperança, e deixo que pouco a pouco o verão regresse à vida.
Um dia as lágrimas serão de alegria.
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