Quer isto dizer, que nestes territórios começa a haver diminuição da vespa, visto que o parasitismo foi feito com sucesso, explica Albino Bento, coordenador do projecto e professor do Instituo Politécnico de Bragança. "Cerca de 140 foram feitas em Vinhais e em Bragança. Um terço das largadas foram feitas em Portugal e isso só é possível porque temos locais com taxas de parasitismo muito elevadas: Bragança, Vinhais, Macedo de Cavaleiros. Temos resultados e taxa de parasitismo bastante elevadas. Nestes sítios a vespa está a reduzir um bocadinho".
O combate biológico à praga da vespa da galha do castanheiro começou em 2018, numa aldeia do concelho de Vinhais. Quatro anos depois, já é possível concluir que o parasitoide instala-se melhor nos castanheiros mais velhos. "Em castanheiros mais antigos, matas de bravos e híbridos, normalmente, temos taxas muito mais elevadas. Os castanheiros mais novos, com 20 a 30 anos, acaba por morrer sem fazer postura porque não há galhas, ainda não rebentaram os castanheiros".
Em Vinhais foram realizadas 125 largadas, em Macedo de Cavaleiros cerca de 80, em Bragança 225, em Vila Flor 1, em Vimioso 7 e em Mogadouro 5. Ainda assim, são mais do que as que estavam previstas.
No próximo ano prevê-se que diminuam o número de largadas com o parasitoide para combater a vespa da galha do castanheiro, visto que não podem ser repetidos locais onde já foram feitas, a menos que não haja mesmo parasitoide. As largadas devem ser feitas com espaçamento de 500 metros.
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