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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 31 de maio de 2022

Festival Terra Transmontana está de regresso a Mogadouro

 O Festival Terra Transmontana está de regresso a Mogadouro de 22 a 24 de julho, para assinalar os 750 anos da Carta de Foral desta vila, depois de dois anos de interregno devido à covid-19, foi hoje divulgado.


“Após a paragem devido à pandemia, o que se pretende nesta edição do Festival Terra Transmontana [FTT] é criar um fio condutor, mais homogéneo e estruturante, que fique para os anos seguintes, sobretudo, no que respeita à etnografia do concelho”, explicou à lusa a vereadora da cultura no município de Mogadouro, Márcia Barros.

Com uma forte componente lúdica, proporciona o contacto com a natureza, com as ritualidades, a música folk, a gastronomia, as artes e ofícios e as demais expressividades poético-culturais que caracterizam esta região do Planalto Mirandês, recuando também até contextos medievais, como é o caso da Carta de Foral atribuída a esta vila, em 27 de dezembro de 1272, pelo rei D. Afonso III.

“Os ofícios, as tradições, a gastronomia, as sonoridades da região, são, portanto, um conjunto de atividades que pretendem valorizar tudo o que é história e o que levou a Mogadouro, a ser aquilo que é hoje”, concretizou a autarca.

O FTT tem uma particularidade única, já que se realiza no centro histórico da vila, junto ao velho castelo Templário da localidade, largo da Misericórdia e do emblemático bairro do Penedo e largo Conde de Ferreira, onde os visitantes marcam encontro com a história e as tradições seculares deste território fronteiriço.

Com esta iniciativa pretende-se também proporcionar oportunidades de mostra e comercialização de produtos locais, com diversas tendas e bancas de expositores, numa zona da vila que vai perdendo habitantes.

Durante o FTT os moradores da zona histórica da vila de Mogadouro abrem as portas das suas casas transformando-as em "verdadeiros" espaços gastronómicos.

Este ano o festival está organizado em quatro espaços como praça Folk e tabernas, feira de tradições, mercado de velharias e dos produtos hortícolas e casas particulares transformadas em espaços gastronómicos na zona histórica.

“Este festival acaba por mexer com a economia da vila, principalmente, da zona histórica de Mogadouro”, vincou Márcia Barros.

A música dos Trasga e Ratimbar abrem o festival no dia 22 . Já no dia 23 sobem ao palco Músicas da Raia (da parte da tarde), Pé na Terra e Galandum Galundaina (à noite).

Já o dia 24 de julho, o último dia do FTT, ficará reservado para o desfile etnográfico, que este ano pretende envolver várias instituições do concelho e às quais o município atribuiu um valor monetário de 200 euros para fazer face a “algumas despesas”.

Pelo meio haverá animação de rua com gaiteiros, jogos tradicionais, teatro de rua, exposições, palestras e colóquios.

Foto: Anibal Gonçalves

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