O Festival Literário de Bragança foi, ontem, ao estabelecimento prisional da cidade, com uma sessão de risoterapia e gargalhadas não faltaram
E porque rir é o melhor remédio, nada como uma sessão de risoterapia, no âmbito da sexta edição do Festival Literário de Bragança. Foram longos minutos de muito riso na prisão de Bragança. O objectivo foi proporcionar momentos felizes aos reclusos através de exercícios específicos, explicou a terapeuta Manuela Bulcão. "Nós provocamos esse riso com exercícios próprios que existem. Vamos provocar, através de movimentos e do riso, o riso da garganta e o riso da parte abdominal. Vamos provocar o riso para que as pessoas se libertem e fiquem mais felizes. Não é preciso anedotas. É preciso olhar para dentro de nós e pensar em algo que nos faça ou tenha feito felizes".
A directora do estabelecimento prisional de Bragança, Paula Sobral, realça a importância deste tipo de actividades na vida dos reclusos. "É uma forma que tem dado muitas provas de ser eficaz porque cumpre vários objectivos. Por um lado, as pessoas percebem que a pessoa que aqui está é uma pessoa, não deixa de ser um cidadão que está privado da sua liberdade. Da parte dos reclusos também se lhe dá algum sentido de normalidade e de socialização que se tende a perder".
Dos 80 reclusos da prisão, 25 quiseram participar na sessão de risoterapia e não pouparam gargalhadas.
Hoje será a vez dos reclusos do estabelecimento prisional de Izeda terem a oportunidade de rirem até doer a barriga.
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