Os quadros são da autoria de Violante Saramago Matos artista e filha do escritor. Obras que são inspiradas nos livros e crónicas de José Saramago.
“Acontece muitas vezes quando estou a ler aparecer uma imagem que depois vai ficando, vai ficando ali a moer e que eu não me consigo livrar dela e normalmente tenho que parar de ler, até que a imagem começa a definir-se melhor. Nenhum destes trabalhos é a síntese do livro, respeita aquele grupinho de palavras que estão ali escritas para que não haja dúvidas que são mesmo só aquelas”, explicou.
E estas vivências e lembranças são também o mote para o livro “De memórias nos Fazemos” que a também escritora lançou no ano que Saramago completaria 100 anos.
“Trata-se de trazer um pouco daquilo que são as minhas memórias, que sejam importantes para conhecerem melhor o escritor. Eu vou confessar uma coisa, o pai ainda hoje está em qualquer livro que eu leia, nunca aconteceu aquela coisa de dizer ‘agora vou matar o pai’. Isso nunca aconteceu”, referiu.
Violante Saramago Matos enalteceu a programação do festival literário dedicado ao pai.
O Festival Literário de Bragança, que decorre até sábado, conta ainda com sessões nas escolas e nas prisões, espectáculos de teatro, cursos de leitura e apresentações de livros.
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