sexta-feira, 29 de julho de 2022

7,3 milhões de euros para reabilitar 100 habitações em Torre de Moncorvo

 A Estratégia Local de Habitação, que o município de Torre de Moncorvo aprovou em 2019, vai beneficiar 202 pessoas


A melhoria de 106 habitações sem condições vai ser apoiado pelo programa 1.º direito e pelo Plano de Recuperação e Resiliência.

 “Neste momento estamos com a recuperação de 42 apartamentos do bairro do Santo Cristo, segue-se a recuperação de cinco casas no bairro José Leandro, cuja aquisição já foi concretizada e temos a decorrer 14 candidaturas de beneficiários directos e uma candidatura do Centro Social e Paroquial do Larinho, que vai recuperar dois apartamentos”, explicou a vereadora da câmara municipal de Torre de Moncorvo, Piedade Meneses.

A Estratégia Local de Habitação de Torre de Moncorvo está a ser actualizada e alargada para ser mais abrangente.

“Para incluir novas famílias e novos objectivos de construção de habitação, nomeadamente para arrendamento acessível para a classe média, para os jovens no centro histórico da vila e nas aldeias, assim como a manutenção e recuperação de equipamentos municipais”, acrescentando.  

O executivo salientou que a falta de mão-de-obra e o aumento do custo das matérias-primas podem condicionar alguns prazos de execução das empreitadas.

A secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves, que ontem esteve em Torre de Moncorvo para visitar as obras de habitações de dois bairros, garantiu que o IHRU vai ter em conta o aumento dos preços e adequar o financiamento.

“Quando iniciámos este caminho o custo das empreitadas era bastante abaixo daquilo que é a realidade actual. Dentro daquilo que são os limites da habitação a custos controlados de regime legal e isso está tudo enquadrado na estratégia local, nós podemos financiar e devemos ajustar o valor àquilo que é a evolução dos preços das matérias-primas, que esperamos que não se mantenha até 2026. Neste momento temos uma estimativa e depois o valor real é o que será financiado”, referiu.

O município tem também receio que por causa da falta de mão-de-obra e das matérias primas não seja possível concluir as empreitadas até 2026, prazo do PRR que financia estas obras a 100%, no entanto, a governante respondeu apenas que o programa 1.º direito não vai terminar nesse ano.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro

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