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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 28 de julho de 2022

O rural e o urbano em ‘Essências’ de Josete Fernandes

 O Centro Cultural Adriano Moreira, em Bragança, tem patente ao público a exposição  "Essências", da autoria de Josete Fernandes, professora de artes visuais, natural do concelho de Mirandela.


Em “Essências” Josete Fernandes através de um conjunto de obras em pintura e escultura em aço que são “quase pedaços” da autora, que a remetem para a sua vida, nomeadamente a infância e juventude na aldeia de Cedães, em Mirandela. “É um trabalho cronologicamente variado e eu escolhi peças que refletem muito de mim”, explicou Josete Fernandes, que define a exposição como “autobiográfica”.

Na primeira parte da mostra com trabalhos mais dedicados à ruralidade, os retratos mostram a expressões dos rostos “cansados, fatigados”, porque a própria autora trabalhou muito na agricultura, pois ajudava os pais nas férias. “Depois evoluímos para uma parte mais urbana, onde há, sobretudo, uma crítica social mais urbana. É o meu amadurecimento enquanto pessoa e artista. A última parte reverte mais para a introspeção, por isso a série se chama antes do amanhecer, é que há o momento para pensar e refletir”, acrescimento.

Josete Fernandes já organizou várias exposições individuais, a última no Museu Municipal de Coimbra. “As peças em aço que estão patentes em Bragança são o resultado de uma obra que fiz de um enterro no cemitério de Morille, em Salamanca, onde apresentei um projeto em que enterrava uma mulher e levantei oura em aço, a cumprir o ciclo de vida da mulher. O projeto fascinou-me e resolvi tirar os personagens e colocá-las em aço para podermos andar à volta delas”, descreveu a artista.

Glória Lopes

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