Raúl Tomé, da Associação Cultural e Ambiental de Palácios, que organiza a iniciativa explica que vão ser recriados trabalhos como a segada manual, malha tradicional, mas também o fabrico pão em fornos tradicionais.
“O ciclo do pão começa com uma malha tradicional para dar a conhecer à juventude e reviver, as pessoas com alguma idade ficam encantadas, contam as suas histórias, como faziam quando eram novos. Juntamente com a ceifa, há também o canto, que era uma maneira de aliviar o cansaço”, contou.
Para o vice-presidente da câmara de Bragança, Paulo Xavier, é importante valorizar e preservar as tradições quer para dar a conhecer aos mais novos quer para envolver os mais velhos.
Um dos pontos altos do festival é o 22.º Encontro de Gaiteiros e Tocadores do Nordeste e uma das novidades é um espectáculo audiovisual realizado pela companhia persona incluído no projecto “Somos Património - Programação Cultural em Rede”, que junta Bragança, Vila Real Espinho e Arcos de Valdevez.
“Foi feito com as pessoas da aldeia, estiveram lá durante uma semana a filmar e a gravar sons e música e agora toda a gente está curiosa para saber no que vai dar”, contou Raul Tomé.
Além de animação musical e recriação de trabalhos agrícolas tradicionais, o festival conta com feira de artesanato e produtos da terra e workshops de fabrico de cestas.
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