A mostra, constituída por 47 registos fotográficos, está orientada num formato bipartido, no qual o visitante para além da contemplação ‘entre portas’ é convidado a percorrer um percurso pautado pela objetiva do fotógrafo nos anos 50, na vila de Montalegre, onde iniciou a sua carreira profissional.
O museu alia-se desta forma a outras iniciativas organizadas um pouco por todo o país, na celebração do centenário do nascimento de um dos fotógrafos mais notáveis do século XX e, atualmente um dos mais requisitados no Arquivo Municipal de Lisboa, que desde 2001 detém a maior parte do seu espólio.
Ao mesmo tempo e, acima de tudo, pretende honrar os verdadeiros heróis deste território, cuja especificidade foi reconhecida no ano 2018, com a classificação de Barroso como Património Agrícola Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura. Ao mesmo tempo, sensibilizando e alertando para a necessidade de preservar e conservar este sistema agro-silvo-pastoril, da agricultura e do mundo rural.
O Ecomuseu apela ainda à participação ativa da comunidade, desafiando todos aqueles que possam ter memórias vividas ou contadas relacionadas com as fotografias exibidas, à sua partilha junto dos colaboradores do museu e, assim contribuir para a salvaguarda deste património que é de todos nós.
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