📍 O trabalho premiado, com o título “Comportamentos de autocuidado à fístula arteriovenosa pela pessoa com doença renal crónica em hemodiálise”, teve por base a tese de mestrado em enfermagem médico-cirúrgica, elaborada sob a orientação da Professora Doutora Matilde Martins e recentemente concluída no Instituto Politécnico de Bragança (IPB). Uma investigação que se encontra, aliás, publicada pela Novas Edições Académicas.
A hemodiálise constitui uma das formas de tratamento da doença renal crónica, implicando a existência de um acesso vascular, como a fístula arteriovenosa, a qual requer cuidados por parte do doente. Sendo da responsabilidade do enfermeiro do doente renal crónico em hemodiálise capacitar o mesmo para comportamentos de autocuidado. O objetivo geral deste estudo consistiu, assim, em analisar os comportamentos de autocuidado com a fístula arteriovenosa do doente renal crónico em programa de hemodiálise e os fatores associados.
📍Participaram na investigação 131 doentes renais crónicos (causada maioritariamente por diabetes e hipertensão arterial) com fístula arteriovenosa, maioritariamente do género masculino, média de idades de 67,24 anos e provenientes do meio rural.
Entre outras conclusões, verificou-se que os comportamentos de autocuidado com a fístula arteriovenosa ficaram abaixo do desejado, com melhores indicadores para a gestão de sinais e sintomas e menos bons para a prevenção de complicações. O grau académico e o agente de ensinamento influenciaram os comportamentos de autocuidado com a fístula arteriovenosa. A idade e o grau académico influenciaram a prevenção de complicações.
📍 De acordo com estes resultados, a enfermeira Sandra Moura e a orientadora desta investigação, Matilde Martins, sugerem a implementação de programas de promoção de comportamentos de autocuidado em função da idade e das habilitações literárias, levados a cabo por uma equipa multidisciplinar.
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