A sessão de apresentação decorreu no dia 02 de março, no Brigantia Ecopark, perante uma plateia de alunos internacionais.
“É o meu sexto livro e, basicamente, é uma espécie de balanço de 40 anos de escrita.
Há 40 anos escrevi o meu primeiro artigo para o Jornal de Notícias. Também escrevi durante 25 anos para o Expresso. Achei que era interessante celebrar estes 40 anos através do lançamento de um novo livro manifesto, que é uma síntese do que têm sido os meus pensamentos ao longo dos anos sobre competitividade, inovação, etc.”, explicou o autor ao Mensageiro.
Francisco Jaime Quesado integrou a equipa que negociou a vinda da Faurecia para Bragança, no início do século XXI.
“Tenho uma ligação a Bragança de alguns anos. Acompanhei o então presidente da Câmara, Jorge Nunes, na captação do investimento da Faurecia para Bragança.
Achei que era importante assinalar a apresentação [do livro] no interior”, frisou.
O livro está dividido em seis capítulos (talento, inovação, qualidade das instituições, ética e sustentabilidade, modelos de negócio e capacidade de ter escala internacional).
“Trinta anos depois de o professor Michael Porter ter estado em Portugal e ter feito um estudo sobre a competitividade portuguesa, e numa altura em que nos debatemos com indicadores menos positivos, nomeadamente o excesso de centralização de Lisboa em relação ao resto do país, a perda de competitividade em alguns indicadores internacionais, é uma altura muito boa para repensarmos este tema e construir uma nova agenda competitiva”, defendeu Francisco Jaime Quesado.
Sobre Bragança, o autor acredita que “faz um compromisso inteligente entre a tradição e a inovação”. “É uma marca muito ligada ao ambiente, ao território. Este local [Brigantia Ecopark] é um bom exemplo disso”, sublinhou.
Do seu ponto de vista, é necessário “criar mecanismos às pessoas que já cá estão para lhes permitir alguma qualidade de vida”.
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