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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 13 de março de 2023

FEIRA DA ALHEIRA COM MUITA GENTE MAS POUCO NEGÓCIO

 NOTA-SE QUE AS PESSOAS "NÃO TÊM PODER DE COMPRA", DIZEM OS EXPOSITORES. ORGANIZAÇÃO DEVE MANTER MODELO DE ALARGAR EXTENSÃO DO CERTAME ATÉ AO JARDIM DO MERCADO MUNICIPAL.


A Feira da Alheira de Mirandela chegou ao fim com um fim-de-semana cheio de gente, principalmente no domingo, que passou pelo certame que este ano foi alargado a outros locais da cidade.

Vítor Correia, vereador do Município mirandelense, diz que o balanço é positivo. “Ao nível da adesão das pessoas, foi espetacular com milhares de visitantes a passar pela cidade durante o fim-de-semana”, afirma.

Apesar de ainda não ter sido feito o balanço do impacto económico, tudo aponta para que o novo figurino da feira deverá manter-se na próxima edição. “Havia uma multidão em todos os espaços, pelo que este modelo que se estende até ao jardim do mercado municipal, parece-nos ter sido uma aposta ganha e que pensamos replicar”, acrescenta.

Do lado dos expositores, a ideia generalizada é que o certame teve de facto muita gente. “Houve uma afluência bastante grande do público e o facto de este ano haver mais espaço podia levar a pensar que havia menos gente do que em edições anteriores, mas acho que houve mesmo muitas pessoas a visitar a feira”, adianta um dos expositores que tinha um stand dedicado aos vinhos.

Mas ao nível dos negócios, a presença de muitos visitantes não se refletiu porque é notória a quebra do poder de compra das pessoas. “Notava-se que queriam levar mais, mas só agarravam em duas ou três alheiras e pouco mais”, afirma uma produtora de alheiras. “Via-se que as pessoas passavam sem sacos, o que significa que não fizeram compras na feira”, adianta um outro expositor do ramo da pastelaria.

No entanto, há alguns aspetos menos positivos na feira como a alegada falta de regulação do preço de venda das alheiras e o critério de atribuição dos stands. “Começamos a vender a 8 euros, mas havia outras pessoas a vender o mesmo produto a seis, a cinco e até menos e mesmo não havendo poder de compra é uma diferença muito grande num quilo de alheiras”, afirma Laura Gomes que entende ser necessário haver uma regulação dos preços. 

Também o preço dos stands foi alvo de reparo, mas não só. “As barracas são muito caras e tenho de vender metade das alheiras que fiz para pagar o espaço, para isso é preferível ficar em casa, mas também se esta feira é de produtores porque razão vêm pessoas vender que não produzem nada durante o ano porque compram as alheiras, o queijo e tudo para depois vender aqui quando não produzem nada deles”, remata.

A Feira da alheira de Mirandela chegou ao fim, promete regressar em 2024.

Artigo escrito por Fernando Pires
(jornalista)

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