Por: Humberto Pinho da Silva
(colaborador do "Memórias...e outras coisas...")
Quando se atinge idade avançada, já não se delicia nem se " devoram" livros.
Os que se editam, as críticas que se escrevem, as opiniões que se escutam, já não entusiasmam, como acontecia em verdes anos da juventude.
Digo por mim e amigos, que conheço ou conheci, e muitos há, que vagueiam metamorfoseados na vastidão azul do céu, em seres angélicos.
Longe vai o tempo que descobri o estranho prazer, o doce encanto de ler velhos tomos, que permaneciam encantoados na vetusta estante paterna.
Eram obras que alimentaram anos de adolescência, e contribuíram, determinantemente, na formação do carácter.
Seria injusto não asseverar, aqui, que os livros de Marden e Fulton Sheen foram fundamentais para a minha personalidade e modo de conduta.
Mas, sempre que releio os consagrados, refiro-me a clássicos, deparo com infinita alegria, saborosas expressões, passagens magníficas, que a leitura de jato, não soube perfeitamente entender.
Saboreio e delicio-me com a vernaculidade, deleitando-me com repressivas expressões do mais puro português de lei.
Nas longas tardes de lazer – que são cada vez mais raras, – mergulho no silêncio do meu quarto e releio romances e ensaios, há muito esquecidos, e sempre descubro curiosas preciosidades, que não havia reparado na apressada leitura.
Tenho o bom hábito, que considero salutar, de ler o Novo-Testamento. Já o li e reli dezenas, para não dizer, centenas, de fio a pavio, e deparo sempre, com espanto, versículos que não lhes dei o devido valor.
Disse bem o grande Fidelino de Figueiredo: " Reler, é um dos mais salutares e fecundos encanto da vida espiritual" – "Torre de Babel" – e o Padre Manuel Bernardes é de igual parecer.
Escreveu Guiton, filosofo que admiro, em: " O Trabalho Intelectual":" Levado ao extremo não se deve ler senão um único livro na vida."
Conselho que apenas deve ser seguido, quando o livro é a Bíblia, e mesmo assim...
Leia-se de tudo, e releia-se o que for útil para a vida profissional, e ajude o crescimento espiritual.
Os que se editam, as críticas que se escrevem, as opiniões que se escutam, já não entusiasmam, como acontecia em verdes anos da juventude.
Digo por mim e amigos, que conheço ou conheci, e muitos há, que vagueiam metamorfoseados na vastidão azul do céu, em seres angélicos.
Longe vai o tempo que descobri o estranho prazer, o doce encanto de ler velhos tomos, que permaneciam encantoados na vetusta estante paterna.
Eram obras que alimentaram anos de adolescência, e contribuíram, determinantemente, na formação do carácter.
Seria injusto não asseverar, aqui, que os livros de Marden e Fulton Sheen foram fundamentais para a minha personalidade e modo de conduta.
Mas, sempre que releio os consagrados, refiro-me a clássicos, deparo com infinita alegria, saborosas expressões, passagens magníficas, que a leitura de jato, não soube perfeitamente entender.
Saboreio e delicio-me com a vernaculidade, deleitando-me com repressivas expressões do mais puro português de lei.
Nas longas tardes de lazer – que são cada vez mais raras, – mergulho no silêncio do meu quarto e releio romances e ensaios, há muito esquecidos, e sempre descubro curiosas preciosidades, que não havia reparado na apressada leitura.
Tenho o bom hábito, que considero salutar, de ler o Novo-Testamento. Já o li e reli dezenas, para não dizer, centenas, de fio a pavio, e deparo sempre, com espanto, versículos que não lhes dei o devido valor.
Disse bem o grande Fidelino de Figueiredo: " Reler, é um dos mais salutares e fecundos encanto da vida espiritual" – "Torre de Babel" – e o Padre Manuel Bernardes é de igual parecer.
Escreveu Guiton, filosofo que admiro, em: " O Trabalho Intelectual":" Levado ao extremo não se deve ler senão um único livro na vida."
Conselho que apenas deve ser seguido, quando o livro é a Bíblia, e mesmo assim...
Leia-se de tudo, e releia-se o que for útil para a vida profissional, e ajude o crescimento espiritual.
Humberto Pinho da Silva nasceu em Vila Nova de Gaia, Portugal, a 13 de Novembro de 1944. Frequentou o liceu Alexandre Herculano e o ICP (actual, Instituto Superior de Contabilidade e Administração). Em 1964 publicou, no semanário diocesano de Bragança, o primeiro conto, apadrinhado pelo Prof. Doutor Videira Pires. Tem colaboração espalhada pela imprensa portuguesa, brasileira, alemã, argentina, canadiana e USA. Foi redactor do jornal: “NG” e é o coordenador do Blogue luso-brasileiro "PAZ".
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