” Este festival percorre vários municípios e este ano percorreu 7. É um festival onde só convidamos quartetos e queremos divulgar o património construído, por isso que o festival se chama “Oito Mãos, Monumentos com Música Dentro.
As igrejas e outros sítios religiosos têm uma excelente acústica. A decisão de fazer aqui cabe à Câmara Municipal.”
A ideia é que no próximo ano o festival decorra em outras zonas, com o intuito de dar a conhecer os quartetos nacionais e internacionais por todo o país.
” Normalmente tem sido feita em Trás-os-Montes e Alto Douro. No próximo ano, queremos tentar alargar esta área geográfica porque nos interessa divulgar os excelentes quartetos que existem, não só em Portugal, como também no estrangeiro e aliar essa questão ao património. Às vezes até convidar as pessoas do local para virem, porque passam todos os dias por um património que é deles e provavelmente não reparam. E assim estão a reparar no património e na música que vai ser tocada aqui. O nosso objetivo é trazer o maior número de pessoas, mas também nos agrada saber que quem vem, vem pela música.”
O espetáculo em Macedo de Cavaleiros ficou nas mãos de um quarteto de acordeão. Foram tocadas diversas obras, desde adaptações de temas emblemáticos à Música Tradicional Portuguesa, afirma Pedro Santos, diretor do quarteto Bayan Quartet:
” Somos um quarteto de acordeões de concerto, que vamos abranger um reportório, que normalmente não é muito ouvido este instrumento. Vamos começar com uma área muito conhecida, passamos para algumas adaptações feitas por este quarteto de obras emblemáticas das grandes orquestras sinfónicas e acabamos por interpretar algumas obras populares portuguesas feitas pelo impulsionador do acordeão de concerto em Portugal. É uma adaptação de vários quadros de música tradicional, com um formato concertista.”
A 6º edição do festival decorreu entre os meses de junho e setembro, na região de Trás-os-Montes e Alto Douro.
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