Vai permitir criar mais 200 camas. Estava previsto que as obras estivessem concluídas no início de 2024, mas o projecto de execução só foi terminado recentemente. O presidente do politécnico, Orlando Rodrigues, acredita que no prazo de um ano e meio a residência esteja pronta.
“O projecto de construção atrasou-se mais do que gostaríamos, tivemos alguns atrasos do gabinete a quem adjudicamos o projecto e isso gerou alguns atrasos, mas vamos lançar brevemente, na próxima semana seguramente, lançamos a empreitada para a construção e esperamos que num ano ou ano e meio a residência fique concluída”, vincou.
A obra tem financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência.
Nos últimos anos o Instituto Politécnico de Bragança aumentou o número de vagas, o que fez disparar a procura de alojamento por estudantes. No entanto, o mercado não conseguiu acompanhar as necessidades.
“Há alguma dificuldade em encontrar alojamento pelos nossos estudantes, já há alguns anos que vem acontecendo. O politécnico cresceu muito, o número de estudantes cresceu muito nos últimos anos e gerou um desajustamento entre a oferta e a procura. A oferta vem-se adaptando, há construções a serem feitas especificamente a pensar nos estudantes, mas é sempre lenta essa disponibilização. Esperamos que se equilibre nos próximos tempos”, referiu Orlando Rodrigues.
A Pousada da Juventude de Bragança vai voltar alojar estudantes do ensino superior. O valor mensal vai variar entre 200 e os 300 euros por pessoa, em quartos duplos ou múltiplos, e inclui “pequeno-almoço, internet, limpeza diária, troca de roupa de cama e atoalhados semanalmente e utilização da cozinha de alberguista”. Orlando Rodrigues reconhece que é uma mais-valia, principalmente para os novos estudantes.
Esta medida faz parte do programa da Movijovem, que integra o Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior. Está em vigor desde 2019. Bragança faz parte da lista de 19 Pousadas da Juventude espalhadas por todo o país que aderiram ao projecto. Segundo informação avançada no site da Presidência da República, vai permitir aumentar cerca de 10% o número de quartos e camas disponíveis para estudantes em todo o país.
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