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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Presidente da Associação VALE D’OURO defende que a CP deve ser convidada a implementar o Programa de Mobilidade do Tua

 Passados oito anos, continua sem entrar nos carris a implementação do plano de mobilidade do Tua, como contrapartida pela construção da barragem de Foz-Tua, existindo rumores de que o operador privado (empresa liderada por Mário Ferreira) já tenha desistido do processo.


Até ao momento, o empresário não confirmou nem desmentiu esse cenário, mas há indicações que pretende entregar o material circulante (comboio e barco) à Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua.

Ora, Luís Almeida, presidente da Associação Vale D’Ouro, deixa uma sugestão para resolver este imbróglio de uma forma célere: “O que está em causa é uma questão de licenças, não só pela questão da infraestrutura, mas também por garantia de condições de segurança, o que implica que o operador tenha de ter uma determinada estrutura técnica de suporte à operação, que não é fácil criar de raiz nem é barata, mas essa estrutura está criada tanto na Infraestruturas de Portugal, como na CP”, diz.

Além disso, a CP “dispõe de comboios e material circulante que, com maior ou menor esforço, poderá colocar, a muito curto prazo aqui, pelo que a opção natural, estando esse equipamento na posse do Estado e de uma empresa do Estado, porque não convidar a CP se poderia explorar, nem que fosse numa perspetiva turística, uma vez que a linha foi recuperada e com a estação de Mirandela recentemente modernizada, estão criadas as condições para que possa ter aqui pelo menos uma oferta turística”, refere o presidente da Associação Vale D’Ouro, defendendo que a Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua deve convidar a CP para explorar a linha ferroviária do Tua entre Mirandela e Brunheda.

O líder da Associação que apresentou, há um ano, um estudo que prevê construir um corredor transmontano de ligação ferroviária de alta velocidade entre o Porto e Madrid, em Espanha, com várias estações e apeadeiros nos distritos de Bragança e Vila Real, para incluir no plano nacional ferroviário, considera ainda que a linha do Tua não inviabiliza a implementação do plano de mobilidade do Vale do Tua, entre Brunheda e Mirandela. “As vias estreitas ficaram paradas no tempo por decisões que não motivaram a sua recuperação e modernização, e estavam com tempos de viagem muito maus, porque uma ligação de Mirandela ao Tua demorava duas horas e de Mirandela ao Porto demorava cerca de cinco horas”, recorda.

Mas, “isto não quer dizer que a linha não possa ter interesse regional para mobilidade local, como em tempos até o Metro de Mirandela fez essa função, como também para efeitos turísticos: Aliás o próprio Plano Ferroviário Nacional prevê um cenário muito semelhante a este para a ligação entre Vila Real e o Peso da Régua, o mesmo pode acontecer em Mirandela”, defende Luís Almeida.

Neste aspeto, “colocar uma oferta turística no Vale do Tua nas condições em que a linha está hoje é totalmente independente da linha de alta velocidade de Trás-os-Montes. No futuro, o ideal seria que pudéssemos, de alguma forma, articular e quem sabe fomentar aqui alguns tráfegos mais locais do concelho de Mirandela e dos concelhos limítrofes”,

Jornalista: Fernando Pires

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