O sábado foi animado com uma montaria ao javali, que contou com a adesão de mais de 170 caçadores, que como contextualiza a presidente da junta de freguesia da aldeia, Andreia Eugénio correu muito bem:
“Sim, fazemos um balanço positivo. Ontem tivemos a montaria e correu muito bem. E hoje também está a correr. Ainda não acabaram as atividades, mas está a correr muito bem. Começamos o dia com uma caminhada pelos trilhos do olival, onde não tivemos muita adesão, mas estamos a começar a dar os primeiros passos com esta festividade. Hoje à tarde, vamos ter ainda a apanha da azeitona e animação musical.
Um certame que tem como principal objetivo dar a conhecer tradições, mas também os produtos lá da aldeia, como o pão, queijo, fumeiro, doçaria, licores e também artesanato, contanto com sete expositores.
Um deles foi Artur Batista, com a empresa Art Chic, que é visita assídua em várias feiras do concelho. O seu trabalho consiste em personalizar chapéus, camisolas, canecas. Participa sempre nestas feiras, porque entende que é uma boa oportunidade para escoar os seus produtos:
“Porque gosto de participar. Penso que deveria haver mais feirinhas deste tipo. Faço tudo o que é produto de sublimação, na hora. Tudo o que as pessoas pedem, fotografias, nomes, emblemas de equipas de futebol, t-shirts, chapéus. Não temos loja física em Macedo, fazemos em casa, temos a nossa página do facebook e do instagram. Ainda não houve possibilidade de abrir uma loja, porque as rendas são muito altas, não há apoios e pessoas também há poucas. Não dá para tudo.
Também houve produtos invulgares como por exemplo, o licor de leite, trazido por Ernestina Mila, da aldeia vizinha do Peredo, que contou que vendeu tudo o que tinha de fumeiro, no primeiro dia, ficando só com os licores:
O licor leva leite, aguardente, um quilo de açúcar, baunilha, chocolate e limão. Tem muita saída este produto. Vendo muito bem. Trouxe licores de bolota, mirtilo, de morango, café, framboesa e vinho.
A participar pelo segundo ano consecutivo, na mostra económica, esteve Eva Fontes, que representa uma padaria local da freguesia:
“Compensa sempre vir. Primeiro, porque é uma questão de ajudar e participar em iniciativas em meios mais pequenos. E depois faz-se sempre algum negócio. Nós trazemos produtos de padaria, como o pão, filhoses, rosquilhas, económicos, folar, bolo rei. Mas também queijo de ovelha, fumeiro, entre chouriças e alheiras, e ainda aguardente, jeropiga, licores, doces e marmelada.
Já com uma nota e um cheirinho a Natal, Filipa Simões, que participa pela primeira vez numa feira, expõe produtos de artesanato, como refere:
Trajo artefactos de decoração de natal que eu faço em casa. Presépios, aldeias natal, O negócio está a correr bem. Estes produtos demoram um pouco a realizar e é preciso alguma paciência.
A montaria ao javali foi organizada pela Associação de Caça e Pesca de Olmos e Chacim e pelo Clube de Caça e Pesca de Macedo de Cavaleiros.
A mostra foi uma organização da Junta de Freguesia de Chacim, com o apoio do Município de Macedo de Cavaleiros, o IPAN, o lagar de Azeite da aldeia, e a Comissão de Festas.
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