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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

“É urgente usar a água do Lagos do Sabor para Regadio” defende um produtor de azeite da região transmontana

 Um produtor de azeite de Alfandega da Fé, defende a importância e a urgência de usar os Lagos do Sabor para regadio, para ter uma agricultura sustentável e economicamente rentável, nos quatro concelhos que banham esta albufeira, no concelho alfandeguense, Macedo de Cavaleiros, Torre de Moncorvo e Mogadouro.


Depois de ouvir os olivicultores quanto aos efeitos da recente chuva, foi deixada uma revindicação antiga, que parte de uma fotografia, em que se exibe uma azeitona criada com água e outra de sequeiro. No mesmo retrato, a azeitona de regadio está maior, com o dobro do tamanho, e apresenta uma boa coloração. Já a de sequeiro, tem metade do tamanho do outro fruto e apresenta bastante estrias devido à seca.

À conclusão que se chega é que, é urgente usar os Lagos do Sabor para regadio, para ter uma agricultura sustentável e economicamente rentável.

E quem o defende é Artur Aragão, de Alfândega da Fé, que é agricultor, mas também é proprietário de um lagar privado de azeite, que usa como exemplo o Alqueva e o desenvolvimento sustentável da agricultura, nesta região:

E ainda acrescenta que estas duas barragens do Sabor, do projeto do aproveitamento Hidroelétrico do Baixo Sabor (AHBS) têm que ter outras funções, não só as turísticas:

Recordamos que as duas barragens deste projeto, compreendem a principal e a do Feiticeiro, que é o contraembalse da primeira, criaram um lago de 70 Km e que unem os concelhos de Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Mogadouro e Torre de Moncorvo.

Esta também será uma forma de combater o inverno demográfico e que já se reflete na procura de mão-de-obra, e dá um exemplo recente:

A análise aos últimos 30 anos, demonstra uma perda de 55.193 pessoas em Trás-os-Montes, com um decréscimo de 153.826 para 98.633 habitantes, que foi particularmente pronunciado na última década, quando a região perdeu 45.297 residentes, uma diminuição de 31,3% face a 2011.

E para isso ainda destaca outro fator que é a idade média de um agricultor:

Em 2017, o então autarca de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves, insistia na necessidade de os produtores poderem usar a água da barragem do Baixo Sabor para regadio, no momento que faltava ainda a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) proceder ao ordenamento da albufeira. A APA por sua vez começou, em 2017, a elaboração deste plano. Este ano, de acordo com o Despacho n.º 5677/2025, de 20 de maio, prorrogou o prazo de elaboração por um período de 15 meses.

Também os agricultores têm reclamado o uso da água para regadio, até com a ajuda da Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (CONFAGRI), que iria beneficiar cerca de 17 mil hectares de culturas.

Maria João Canadas
Fotografia: DR Casa Aragão

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