O presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, Sérgio Borges, explica que se trata de um orçamento prudente, realista e sustentável, condicionado por opções políticas tomadas pelo anterior executivo:
Segundo o autarca, alguns projetos que já estavam cabimentados vão agora ser revistos e reprogramados, por diversas razões:
Uma das principais justificações prende-se com a reduzida comparticipação de fundos comunitários, situação que poderá colocar em risco a tesouraria municipal. Entre os projetos que ficam suspensos estão a construção da Base de Apoio Logístico, no valor de 2 milhões 276 mil euros, a Casa da Ceifa e da Malha, em Morais, orçada em 602 mil 975 euros, a requalificação das naves do Parque Municipal de Exposições, no montante de 5 milhões 169 mil euros, a requalificação da Casa da Fábrica da Igreja, com um investimento previsto de 787 mil 613 euros, e o projeto de Conservação da Natureza, Biodiversidade e Património Natural do Azibo, avaliado em 1 milhão 174 mil euros, cuja execução deveria terminar a 31 de julho do próximo ano.
Sérgio Borges referiu ainda que, em alguns destes projetos, foram lançados concursos públicos que acabaram por ficar desertos.
O orçamento mereceu fortes críticas por parte da oposição do Partido Socialista, sobretudo pelo cabimento financeiro de um milhão de euros destinado a festas e feiras. A oposição questionou as prioridades do executivo, tendo o presidente da câmara respondido que uma das principais apostas passa pelo saneamento básico em várias aldeias do concelho.
O documento foi aprovado com 37 votos a favor, um voto contra e 22 abstenções.


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