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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 30 de dezembro de 2025

Genísio: Padre Telmo Ferraz regressou para apresentar “Fui Pároco de Aldeia”

 Na tarde de Domingo, dia 28 de dezembro, a Associação Cultural e Recreativa Sol Nascente, em Genísio, recebeu a visita do padre Telmo Ferraz, antigo pároco (1951-1953), para a apresentação do livro “Fui Pároco de Aldeia”, que recorda os primeiros anos de sacerdócio nas paróquias de Genísio e Vilar Seco.


Telmo Ferraz nasceu a 25 de novembro de 1925, na aldeia de Bruçó, no concelho de Mogadouro, tendo celebrado recentemente 100 anos de vida. Foi ordenado sacerdote em Bragança, em 1951, pelo então bispo de Bragança-Miranda, Dom Abílio Vaz das Neves e teve como primeiras paróquias as aldeias de Genísio e Vilar Seco, de 2 de agosto de 1951 até 30 de junho de 1953.

Na apresentação do livro “Fui Pároco de Aldeia”, em Genísio, estiveram presentes o vice-presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, Nuno Rodrigues, a presidente da Freguesia de Genísio, Edite Lopes e o padre Basileu Pires.

Coube ao professor da Universidade Católica, Henrique Manuel Pereira, autor do prefácio, fazer uma apresentação do livro que assinala os 100 anos de vida do Padre Telmo Ferraz (1925-2025).

«A primeira edição de “Fui Pároco de Aldeia” foi lançada a 29 de junho, data da sua ordenação sacerdotal, dia de São Pedro e no âmbito dos 100 anos de vida do padre Telmo Ferraz. O “Lodo e as Estrelas (1985)” foi o seu primeiro livro e “Pároco de Aldeia” é o 14º livro da sua autoria”, indicou Henrique Manuel Pereira.


Sobre o conteúdo do livro, Henrique Manuel Pereira, escreve no prefácio que «este livro é um coração aberto, um gesto de ternura, um fio de memória feito de terra, de povo e de Evangelho. .. “Fui Pároco de Aldeia” é um regresso à própria vocação de Telmo Ferraz, jovem e caloiro padre num remota paróquia de Miranda do Douro», pode ler-se no prefácio.

Após o serviço nas paróquias de Genísio e Vilar Seco, o padre Telmo Ferraz assumiu a responsabilidade de ser capelão da barragem de Picote, onde desenvolveu uma “pastoral e humanitária junto dos operários”.

Em 1960, viajou para Angola, para ser capelão na barragem de Cambambe. Em 1963, ainda por terras africanas, fundou a Casa do Gaiato de Malanje, dedicando-se à formação de sucessivas gerações de jovens em risco.


Ao longo dos anos, o padre Telmo Ferraz publicou livros como Mourela (2012), Contigo no Planalto (2013), Pelo Caminho das Tipoias (2013), Mibangas e Frutos (2013), A Mulemba e o Grão de Areia (2014), Um Retiro na Montanha (2016), Terra Batida (2017), As Abelhas e o Mel (2018), O Silêncio de Deus (2019), Sinais (2021), Aldeia de Leprosos (2023) e Meu Sonho Profundo (2023).

Atualmente, o padre Telmo Ferraz vive na comunidade da Casa do Gaiato, no Calvário de Beire, em Paredes (Portugal).

HA

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