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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

Procura pelos doces de Natal resiste em Bragança apesar da subida do preço dos ovos

 Apesar do aumento dos preços dos ovos e consequentemente dos produtos com eles confecionados, os brigantinos continuam a não deixar faltar os doces de Natal à mesa, mantendo a preferência pelos clássicos mas sempre com curiosidade pelas novidades


Os ovos estão, este ano, 81% mais caros, segundo a Deco Proteste. Desde janeiro de 2025, este produto aumentou cerca de 32%. A meia dúzia custava um euro e sessenta e custa agora dois euros e 12.

O aumento leva a que os doces de Natal também estejam relativamente mais caros, o que poderia afetar a procura, mas não é o que se passa no Canelão, em Bragança. Tiago Delgado, um dos confeiteiros do espaço, assume que a pastelaria tenta ajustar os preços à realidade e admite que procura não falta. “Com o Natal há sempre mais consumismo, mas notamos e nem sempre é dar o preço mais justo ao cliente. Ainda assim, obviamente que continua a haver procura. Sem dúvida de que é a época em que mais produzimos”, referiu.

Ainda que os doces tradicionais continuem a ter lugar garantido à mesa, há cada vez mais espaço para inovações doceiras. No Canelão as novidades prendem-se com as rabanadas recheadas, o bolo rei de chocolate e algumas iguarias francesas e italianas. “Temos de manter sempre a tradição e os produtos que os clientes mais procuram são os mais tradicionais. O mais procurado é o bolo rei de castanha, que não é algo tradicional mas a castanha é”.

Na Casa do Pão, outra pastelaria de Bragança, o proprietário e confeiteiro, Bruno Lopes, o aumento dos ovos, nomeadamente nesta altura do ano, é percebido como “aproveitamento de quem os vende”. “O ovo é um bem essencial e é pena que não haja uma entidade, nesta época, que regule o preço. Sente-se um certo aproveitamento por parte de quem os vende, do mercado em si. Quando chega a época do Natal e da Páscoa há sempre esta subida, mas não é justificável”.  

E diz que os transmontanos procuram tanto os doces clássicos como produtos diferenciadores e de qualidade. É por isso que a inovação ali não para. “O que se nota é que as pessoas, cada vez mais, procuram produtores diferentes. Este ano vamos ter, pela primeira vez, o bolo rei de castanha e vamos ter uma inovação, um ouriço de castanha, composto por uma telha de castanha com amêndoa, mousse de creme de castanha, bolo húmido e cobertura de castanha glacée”.

Atualmente, o preço da dúzia de ovos situa-se entre 2 e 30 e 2 euros e 40 cêntimos, já incluindo logística e distribuição.

Um aumento que pressiona toda a cadeia, desde produtores a confeiteiros e consumidores.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves / Cindy Tomé

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