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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 30 de dezembro de 2025

Bragança foi o único distrito do país onde o preço médio das casas desceu

 Bragança foi o único distrito do país a registar, este ano, uma descida anual no preço médio de venda de casas. A descida é de 5%.


Bragança registou, em 2025, um comportamento singular no mercado imobiliário nacional. Enquanto a maioria dos distritos viu os preços das casas subir de forma expressiva, o distrito foi o único do país a apresentar uma descida anual no valor médio de venda, que recuou 5%, fixando-se nos 115 mil euros.

A nível nacional, comprar casa tornou-se substancialmente mais caro, o preço médio anunciado passou de 350 mil euros em 2024 para 420 mil euros em 2025, um aumento anual de 20%, equivalente a mais 70 mil euros. Esta valorização reflete a combinação entre escassez de oferta, procura persistente e a crescente atratividade de mercados fora dos grandes centros urbanos.

Os dados são do Imovirtual, portal imobiliário, que divulgou ontem o seu barómetro anual relativo à evolução dos preços médios anunciados de arrendamento e venda em Portugal, com base no comparativo entre 2025 e 2024.

Em contraciclo, o arrendamento, em Bragança, seguiu a tendência de subida, com as rendas médias a aumentarem 15%, para os 550 euros, confirmando a crescente pressão sobre quem procura casa para viver.

No arrendamento, a subida foi mais moderada no agregado nacional. O valor médio passou de 1250 para 1300 euros, um aumento de 4%. No entanto, por trás desta média escondem-se variações significativas. Distritos tradicionalmente mais acessíveis concentraram as maiores subidas. A Guarda liderou o crescimento, com um aumento de 31%, seguida de São Miguel, nos Açores (+25%), Vila Real (+22%) e Bragança (+15%). Em sentido inverso, o Porto registou uma descida das rendas e Lisboa manteve-se praticamente estável, apesar de continuar a ser o distrito mais caro para arrendar.

No mercado da compra, a valorização foi mais intensa e generalizada. Lisboa reforçou a liderança como distrito mais caro do continente, com uma subida de 30%, para 650 mil euros. Santarém, Coimbra, Beja e Portalegre destacaram-se igualmente com aumentos expressivos, confirmando que a pressão da procura já não se limita às áreas metropolitanas. No Norte, Braga e Aveiro lideraram as subidas, enquanto o Porto cresceu de forma mais contida.

Segundo Tiago Ferreira, da Head of Operations Real Estate Portugal, Imovirtual e OLX, os dados de 2025 mostram “um mercado cada vez mais desigual, onde a pressão sobre a compra se mantém elevada e empurra a procura para outros territórios”. A leitura global aponta para um mercado heterogéneo, com assimetrias regionais cada vez mais evidentes, onde Bragança surge como exceção na venda, mas acompanha a tendência nacional no aumento das rendas.

Comprar casa em Portugal custou, em média, 420.000 euros em 2025, mais 20% do que em 2024. No arrendamento, valores médios sobem para 1.300€, com aumentos mais expressivos em distritos tradicionalmente mais acessíveis.

Escrito por rádio Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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