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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Regresso à tracção animal na agricultura para poupar dinheiro em combustível


O aumento do preço dos combustíveis está a obrigar alguns agricultores transmontanos a optarem pelo regresso à tracção animal, relataram hoje à Lusa alguns profissionais do setor.
«Todos sabemos que os combustíveis estão cada vez mais caros. Os burros, depois de ensinados, são um bom auxiliar para os trabalhos no campo, o que ajuda a poupar nos gastos com o gasóleo», disse Artur Gomes, um agricultor do concelho de Miranda do Douro, com vários anos de actividade.
Animais como os burros desempenham várias tarefas na agricultura, como lavrar, puxar a carroça, transportar pessoas e ferramentas para os campos, entre outras utilidades, o que leva os seus proprietários a afirmarem que «cada vez mais compensa trabalhar com eles», já que são «dóceis e de fácil maneio».
«Tenho duas burras de raça mirandesa que estão habituadas aos trabalhos do campo. São animais que me ajudam nas tarefas da lavoura e isso reflecte-se em menor gastos na aquisição de combustível para o tractor», acrescentou.
Também Iria Gomes, uma agricultora e proprietária de quatro burros de raça mirandesa, residente na pequena aldeia mirandesa de Paradela, garante que com os seus animais lavra a vinha, arranca as batatas e planta couves. Para além destas tarefas, os animais acabam por se revelar uma companhia diária.
«Por vezes, estes animais chegam aonde não vão os tractores e sempre fica mais barato que utilizar outros equipamentos motorizados que são mais caros», frisou.
Por seu lado, Amâncio Fernandes, agricultor em Vimioso há mais de 30 anos, garante que adquiriu um cavalo para se deslocar às suas propriedades.
Estas foram algumas das ideias deixadas à margem da secular Feira de Gado Asinino, que hoje decorreu no Santuário da Senhora do Naso, situado na Póvoa (Miranda do Douro), um certame que juntou cerca de meia centena de proprietários de burros mirandeses, uma raça autóctone com o solar circunscrito à região do planalto mirandês.
Já o secretário técnico da Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino (AEPGA), Miguel Nóvoa, é da opinião que a utilização da tracção animal é útil e que os jovens agricultores deveriam reconhecer o valor dos animais nas tarefas agrícolas.
«Quem tiver um burro na sua exploração está salvaguardado de despesas acrescidas com máquinas agrícolas e combustíveis», destacou o técnico.

Lusa/SOL

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