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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 1 de março de 2016

Galandum: "Um dia de cada vez"

Na celebração de duas décadas de carreira e por ocasião do lançamento do seu último trabalho discográfico, "Quatrada", os Galandum Galundaina subiram ao palco do Teatro Municipal de Bragança acompanhados pela Banda Militar do Porto e pelo Coro do Círculo Portuense de Ópera.

Com 120 músicos em palco e 400 pessoas na plateia, o concerto de sábado teve a duração de uma hora e meia. No final do espetáculo, o Diário de Trás-os-Montes teve a oportunidade de falar com os quatro elementos da banda, constituída por Paulo Preto e pelos três irmãos, Alexandre, Paulo e Manuel Meirinhos e fazer-lhes uma pequena entrevista.


ENTREVISTA

Diário de Trás-os-Montes (DTM): A que se deve o título do novo álbum Quatrada?

Galandum Galundaina (GG): Porque quatro é um número redondo. É o quarto disco, somos quatro elementos, quatro é muita coisa. Nomeadamente, quatrada é um passo de dança dos Pauliteiros.


DTM: Como é que descreveriam o conteúdo deste vosso novo trabalho discográfico?

GG: Resumidamente, é um disco muito bom, ouve-se muito bem, deu muito trabalho a fazer, mas, de qualquer maneira, a diferença entre este disco e os outros é que este é mais composto harmonicamente com as precursões. É um trabalho mais elaborado, mais cuidado e tem algumas fusões, nomeadamente com os Clã e o Zeca Medeiros. É um disco que nos agradou muito tê-lo feito.

DTM: Dos onze temas, qual ou quais têm tido mais êxito entre o vosso público?

GG: Se calhar os temas mais fortes são “Siga a malta” e “Morena”. Existem outros, mas, pronto, já dissemos dois.

DTM: Depois do Porto, esta é a segunda apresentação do vosso trabalho nestes moldes. Isto é, com mais de 120 músicos em palco. É para continuar?

GG: Gostaríamos de poder fazer mais concertos assim, mas é uma logística muito grande. Este espetáculo por ser tão bom merecia e merece ser apresentado em todo o país, até em termos nacionais de cultura. Tem tudo para ser um grande espetáculo. 

DTM: Com o lançamento de Quatrada, 2016 será um ano de estrada e promoção do disco?

GG: Sim! Agora, vamos fazer concertos e vamos acalmar. Foi muito duro 2015. Tivemos muito trabalho para fazer o disco. Muitos concertos, muitas viagens,… Agora, vamos promovê-lo calmamente.
Galandum é um grupo que não é de consumo. Galandum é uma forma de estar na vida. Vai-se andando… Não é preciso consumirem porque é agora que está a dar. Não! Galandum vai dar sempre, enquanto nós tivermos vida e saúde. O nosso lema é mesmo esse: um dia de cada vez.

DTM: Querem aproveitar para adiantar algumas datas de concertos próximos?

GG: As datas estão no site, mas dia 19 vamos estar em Macedo de Cavaleiros para promover o disco. Só Galandum, desta vez.

Bruno Mateus Filena
in:diariodetrasosmontes.com

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