O Arquivo Distrital de Bragança começa a comemorar o centenário com uma conferência sobre “Fronteiras do Preconceito”, que se realiza já na próxima segunda-feira. Para além de promover o debate de temas como a pobreza, a exclusão o tráfico humano e a prostituição, será apresentado pela primeira vez em Bragança o livro “Enredos sexuais, Tradição e Mudança” um estudo sociológico acerca do caso que ficou conhecido como Mães de Bragança.
Para o presidente da Associação “Os Amigos do Arquivo Distrital de Bragança”, António Estevinho Pires esta é uma oportunidade para quebrar alguns preconceitos, nomeadamente em relação a Bragança.
“Com estas jornadas pretendemos abordar o tema do preconceito em geral e vão ser apresentados livros que tratam esse tema. O caso das Mães de Bragança e outros casos costumam ser preconceitos bastante comuns e gostaríamos que Bragança fosse mediatizada pelas coisas boas que cá se fazem e não tento por atitudes preconceituosas para com Bragança”, refere.
O arquivo completa 100 anos de existência a 29 de Novembro, e já antes disso deverá receber algumas prendas. Para além de obras de requalificação na entrada que deverão começar ainda este mês, terá em breve mais recursos humanos especializados, como refere a directora do Arquivo distrital, Élia Correia.
“Sempre nos debatemos com falta de recursos humanos, nomeadamente na área arquivística. Sou a única profissional de arquivos e a partir de Novembro vamos ter um técnico superior, que isso vai permitir continuar a disponibilizar as imagens on-line, neste momento já temos 170 mil imagens on-line de passaportes, mas também registos paroquiais baptimos e óbitos de várias freguesias do distrito de Bragança”, refere.
O Arquivo distrital de Bragança completa 100 anos a 29 de Novembro e as comemorações começam já na próxima segunda-feira, com jornadas de estudo Fronteiras do Preconceito com debates, apresentação de livros e momentos musicais.
Escrito por Brigantia
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