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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Técnico da AOTAD alerta para a queda na produção de azeite devido à seca

A seca que este ano atinge 80 % do território nacional vai este ano afectar a produção de azeite.
Os produtores estão preocupados com a quantidade que vai ser possível produzir, já que a azeitona não cresceu devido à falta de chuva.
Emanuel Batista, técnico da Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro – AOTAD, alerta que os problemas da seca podem prolongar-se para a colheita do próximo ano.
“ Neste momento a produção está muito mal a azeitona não cresceu e estamos a pôr em perigo a produção do ano seguinte porque não houve crescimentos, não houve diferenciação floral nas próprias oliveiras, o que quer dizer que para o ano a floração vai ser reduzida e a colheita idem aspas. Quanto à quantidade vai ser muito menor”, explicou.
A qualidade não deve no entanto ser afectada. Mas a quantidade está mesmo comprometida e mesmo que chova até à colheita já não ajudará a melhorar o calibre da azeitona. “A azeitona neste momento está a mudar de cor, automaticamente se vier a chuva ela vai engordar a nível de água não é a nível de gordura, por isso a produção vai ser reduzida. Quanto à qualidade, em princípio será boa porque a pouca azeitona que há nas oliveiras está sã”, acrescentou ainda.
Para evitar problema relacionados com a falta de água como o que este ano os agricultores enfrentam, o técnico da AOTAD defende que é fundamental apostar no regadio, que é ainda muito residual nos olivais da região.
“ 90% dos nossos olivais não têm sistema de rega, a situação que devíamos ter em atenção, quer o ministério da agricultura, quer o governo central era criar bolsas de água para que no futuro não entrássemos num stress hídrico como estamos nesta altura no edital, em principio isso deveria ser uma aposta estatal a nível das bolsas de água e depois fomentar o regadio cada um dos produtores, porque sem essas condições o produtor não tem fundo de maneio suficiente para manter o regadio”, referiu.
Devido ao tempo quente a maturação acontece este ano também mais cedo e prevê-se por isso que a apanha comece duas semanas antes do habitual, ainda antes do final deste mês Outubro
A Comissão Permanente de Prevenção, Monitorização e Acompanhamento dos Efeitos da Seca pressupõe que nos próximos três meses se estenda a propensão de pouca chuva e temperaturas altas. 

Escrito por Brigantia. Foto: vida rural 

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