(colaboradora do "Memórias...e outras coisas..."
Não ser nada, nem ninguém.
Nesta macerada loucura
Véu negro a cobrir-me a pele
Apetece-me ser nada e nua
Nesta doce loucura
Ser pedra
Branca areia
Ser nada e ser ninguém!
Alma descalça, nua,
vazia de coração!
Um constante vaivém
sem sentidos nem desejos
Ocas entranhas
Lábios sem beijos
Vazios de emoção!
Um nada que abre algemas,
Um ninguém com cadeados
Rio sem margens
Saudades húmidas
Olhos colados
Isentos de água e pecados,
Foz nascente
Onde não quero ser nada´
Um nada de tudo e de gente
Maria da Conceição Marques, natural e residente em Bragança.
Desde cedo comecei a escrever, mas o lugar de esposa e mãe ocupou a minha vida.
Os meus manuscritos ao longo de muitos anos, foram-se perdendo no tempo, entre várias circunstâncias da vida e algumas mudanças de habitação.
Participei nas colectâneas:
POEMA-ME
POETAS DE HOJE
SONS DE POETAS
A LAGOA E A POESIA
A LAGOA O MAR E EU
PALAVRAS DE VELUDO
APENAS SAUDADE
UM GRITO À POBREZA
CONTAS-ME UMA HISTÓRIA
RETRATO DE MIM.
ECLÉTICA I
ECLÉTICA II
5 SENTIDOS
REUNIR ESCRITAS É POSSÍVEL – Projecto da Academia de Letras Infanto-Juvenil de São Bento do Sul, Estado de Santa Catarina
Livros editados:
-O ROSEIRAL DOS SENTIDOS
-SUSPIROS LUNARES
-DELÍRIOS DE UMA PAIXÃO
-ENTRE CÉU E O MAR
-UMA ETERNA MARGARIDA
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