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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 7 de julho de 2021

14 ONG de Ambiente alertam que Plano Estratégico da PAC para Portugal perpetua assalto à natureza e defendem mudanças efetivas

  Palombar - Conservação da Natureza e do Património Rural é uma das 14 organizações não-governamentais de ambiente (ONGA) que se juntaram para elaborar um documento comum que alerta que o Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC) 2022-27 para Portugal não promove uma agricultura mais amiga do ambiente e perpetua o assalto à natureza, defendendo mudanças efetivas que aliem a atividade agrícola à conservação do ambiente.


Tendo em conta que o PEPAC é determinante para a implementação da Política Agrícola Comum (PAC) em Portugal, o seu desenho e implementação condicionarão o futuro da biodiversidade nacional. Os impactos negativos da agricultura sobre a biodiversidade são já conhecidos e devem ser mitigados, pelo que 14 ONGA portuguesas pedem maior transparência no desenvolvimento deste instrumento de política, exigindo um PEPAC mais amigo do ambiente e que potencie os benefícios que esta atividade pode dar à natureza.

As 14 ONGA signatárias do "Documento de Posição sobre o Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC) para Portugal" defendem: uma PAC que premeie quem faz melhor, compensando os agricultores de acordo com o nível de melhorias no desempenho ambiental e climático; uma PAC que produza alimentos sustentáveis, assegurando que 30% das ajudas diretas à produção contribuem para benefícios ambientais e de ação climática; uma PAC que fomente a biodiversidade criando mais espaço para a natureza, e favorecendo TODAS as explorações agrícolas que promovam MAIORES valores de biodiversidade e elementos paisagísticos, principalmente na Rede Natura 2000; uma PAC que cumpra as metas do Acordo de Paris e seja coerente com as políticas nacionais de adaptação e combate às alterações climáticas e uma PAC que não apoie novos projetos de regadio que ameaçam a conservação dos agroecossistemas e o bom estado dos nossos rios e ribeiras, bem como as pessoas e biodiversidade que deles dependem.

As 14 ONGA subscritoras do documento são: A Rocha – Associação Cristã de Estudos e Defesa do Ambiente, ALDEIA – Acção, Liberdade, Desenvolvimento, Educação, Investigação, Ambiente, Almargem – Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental do Algarve, ANP|WWF – Associação Natureza Portugal, em associação com a WWF, ATNatureza – Associação Transumância e Natureza, FAPAS – Associação Portuguesa para a Conservação da Biodiversidade, GEOTA – Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente, LPN – Liga para a Protecção da Natureza, Palombar – Conservação da Natureza e do Património Rural, QUERCUS – Associação Nacional de Conservação da Natureza, SPBotânica – Sociedade Portuguesa de Botânica, SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, SPECO – Sociedade Portuguesa de Ecologia e ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável.

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