“Ele esteve comigo sábado à noite e eu, a partir daí, não voltei a estar com ele. Há quem diga que o viu em Bragança, mas não sei se isso é verdade, porque ontem fui lá e não o vi. A carrinha dele foi encontrada, mas ele não. Não entendemos o que se passou, ou o que se está a passar. A carrinha foi encontrada ao pé do rio, quem vai para o Castelo de Bragança. O estranho é que a carrinha estava estacionada num parque de estacionamento a pagar.”
O alerta foi dado por outra prima, também colega de trabalho, que estranhou a sua ausência na empresa, na segunda-feira:
“Demos o alerta na segunda-feira porque ele já não foi trabalhar. E ele não é assim, nunca falta. Dentro da carrinha encontrámos os cigarros apenas, mas mais nada dele. Acho estranho, porque ele adorava a carrinha e até está riscada perto do espelho, isso mais estranho é. Não é normal. Tentamos ligar-lhe a toda a hora mas o telemóvel está sempre desligado. Ele não se metia com ninguém nem bebia. Se quer que seja sincera, acho que foi alguém que lhe fez mal.”
Liliana Alves alerta ainda que o primo “não fala muito bem português”, pois morou sempre em França, e por Trás-os-Montes está apenas há cerca de cinco anos. Entretanto, a família já pediu ajuda às autoridades, que confirmaram que estão a ser tomadas todas as diligências necessárias. Além da GNR, estão ainda envolvidas a PSP de Bragança e a PJ.
Pela cidade de Macedo de Cavaleiros e de Bragança, vão ser colados cartazes com o rosto do desaparecido.
Sem comentários:
Enviar um comentário