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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Nota de Imprensa: “Alboroço – Cultura em Circulação na Terra de Miranda”

 “Desde o dia 25 de julho, as treze Freguesias do Concelho de Miranda do Douro têm sido palco de espetáculos de diferentes linguagens e expressões artísticas como música, performance, teatro e circo contemporâneo…”

NOTA DE IMPRENSA
11 de agosto de 2021 | Bragança
UM “ALBOROÇO” QUEBROU O SILÊNCIO NA TERRA DE MIRANDA

Desde o dia 25 de julho, as treze Freguesias do Concelho de Miranda do Douro têm sido  palco de espetáculos de diferentes linguagens e expressões artísticas como música,  performance, teatro e circo contemporâneo. “Quisemos que o Alboroço fosse um ciclo  desafiador de programação por acreditarmos na capacidade destes públicos em abraçar o novo  ou a criação contemporânea, mas mais do que isso, sabíamos que esta era uma oportunidade  de cruzar olhares outrora distantes, tão distantes quanto a geografia e o momento que  empurram o interior para o seu interior”, refere Nélson Lopes, sócio-gerente da Agência 3, que  organiza este programa.
A pandemia da Covid-19 levou à paralisação de praticamente todo o setor cultural,  deixando numa situação de grande vulnerabilidade artistas, estruturas culturais, técnicos  independentes e muitos outros agentes das artes e do espetáculo. 
Durante o último ano e meio, vários territórios ficaram sem grande oferta cultural  disponível, especialmente aqueles que, em tempos de normalidade, já sofriam com a falta  dessas mesmas dinâmicas de programação. Sem as romarias e os típicos arraiais de verão, sem  as tradicionais festas de inverno, o silêncio tomou conta das aldeias do nordeste transmontano. 
Foi neste contexto adverso que Nélson Lopes, sócio-gerente da Agência 3, empresa  sediada em Bragança que se dedica à organização de eventos, em particular de arraiais e festas  populares, percebeu uma oportunidade. “Para podermos dar continuidade à nossa atividade  teríamos que nos reinventar e encontrar soluções que dessem resposta aos desafios colocados  pelas restrições impostas”, sublinha. 
De uma conversa informal com Pedro Cepeda (Transmute) e João Carvalho (Wemedia),  surgiu a ideia de criação de um projeto que tivesse em consideração a democratização do acesso  à cultura, que fosse fonte instigadora de novas reflexões sobre os territórios rurais do interior e  que inspirasse releituras acerca da relação das comunidades com o espaço público, com o  património e com a arte. Estavam lançadas as bases para a criação do “Alboroço” – Cultura em  Circulação da Terra de Miranda.
São Martinho de Angueira acolheu o primeiro concerto do Alboroço que contou com a  presença da voz e do contrabaixo de Aníbal Zola. Seguiram-se os espetáculos de Igor Ferreira  (Constantim), Bia Maria (Malhadas) e Sons e Letras (Genísio). 
Um Ruído à Portuguesa irrompeu no silêncio de Ifanes no dia 6 de agosto, trouxe à  memória outros tempos com a animação a tomar conta das ruas da aldeia mirandesa. Francisca  Martins, carinhosamente tratada por Dona Chica, acompanhou a banda em todo o percurso com  uma energia contagiante que contrasta com o ar frágil e os quase oitenta anos de vida e de  memórias. “Isto é muito bom, muito bom, são muito guapos todos. Olhe, já cresci assim um  bocado”, contou emocionada a habitante de Ifanes. 
Adélia, projeto musical que encontra inspiração na cantadeira Adélia Garcia de  Caçarelhos, Vimioso, e que homenageia todas as cantadeiras de norte a sul de Portugal,  encantou os presentes em Vila Chã da Braciosa. 
No último espetáculo da primeira fase do Alboroço, o espaço idílico da Fraga do Puio,  em Picote, foi invadido pela energia contagiante dos Crassh Duo, numa performance que  combinou percussão, circo e comédia visual. 
“Após as primeiras sete apresentações, o balanço não podia ser mais positivo. Apesar  do uso de máscaras não nos permitir ver os sorrisos, temo-los sentido através do olhar das  pessoas que têm feito parte deste Alboroço e que nos têm dado conta da importância deste  projeto para esbater o isolamento que a pandemia tem provocado nas aldeias”, garante Nélson  Lopes.
O Alboroço está de regresso no dia 26 de julho, em Sendim, com um concerto  influenciado pela música clássica e jazzística de UniVersus Ensemble. Nuvem Voadora (Duas  Igrejas), Companhia Absurda (Silva), Boca de Cão (Palaçoulo) e Ciranda (Póvoa) fazem também  parte do programa que tem o seu epílogo em Miranda do Douro, no dia 4 de setembro, com um  concerto do cantautor português JP Simões. 
Alboroço – Cultura em Circulação na Terra de Miranda é um projeto promovido pela  Agência 3 em colaboração com a Transmute e a Wemedia. Conta com o apoio do Ministério da  Cultura e do Fundo de Fomento Cultural, no âmbito do programa Garantir Cultura, conta ainda  com o apoio da Juntas de Freguesia e do Município de Miranda do Douro.


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