A candidatura foi aprovada no âmbito do FAMI - fundo para o asilo, a migração e a integração, aprovada pelo Alto Comissariado para as Migrações, para o acolhimento de refugiados menores não acompanhados.
Também a Delegação de Bragança da Cruz Vermelha Portuguesa já manifestou vontade em contribuir para esta causa.
"[A delegação de Bragança] foi a primeira a responder internamente e a pedir um mapeamento de disponibilidades para as necessidades que aí vêm", sublinhou Duarte Soares, presidente da Cruz Vermelha de Bragança.
No entanto, o clínico aponta a "falta de património" como um constrangimento para levar a cabo este tipo de projetos.
"Em Bragança, ainda temos um constrangimento, que é a falta de património próprio que possa dar acolhimento a estas pessoas. Temos os recursos técnicos e humanos para os integrar e acompanhar mas faltam locais", frisou.
No entanto, Duarte Soares lembra o sucesso com o programa já em vigor.
"Os seis migrantes que estão connosco estão todos a trabalhar ao fim do primeiro mês. Só ganharemos escala quando tivermos essas instalações", frisou Duarte Soares, que deixou um pedido:
"Lançamos o apelo às instituições da cidade para que, em parceria, nos permitam ter acesso a instalações para o acolhimento eficaz dessas pessoas", concluiu.
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