Armando Pacheco, desta cooperativa, explica que a iniciativa pretende ser uma mais-valia para a comercialização da amêndoa produzida na região. “Achámos que devíamos certificar esta região, tendo depois as mais valias de a amêndoa ser IGP, porque depois as vendas são superiores. É importante realçar a importância de Trás-os-Montes”.
Atualmente já há uma Denominação de Origem Protegida (DOP) da amêndoa do Douro, no entanto a certificação IGP a que se propõe esta cooperativa pretende ser mais abrangente. “Tem que ser produzida em Trás-os-Montes, onde aumentámos as variedades, porque já existem outras, mas algumas com pouco rendimento”.
A Cooperativa dos Lavradores do Centro e Norte está a liderar o processo, mas espera que outras organizações de produtores se juntem e possam vir a comercializar com deste selo IGP a amêndoa, uma produção que tem vindo a crescer na região. “Vai continuar a crescer. Nos últimos, a plantação, anos mais de 60% na nossa região mas terá que aumentar ainda muito”.
O processo de certificação como IGP, depois de analisado pelos serviços de Agricultura a nível nacional, seguirá depois para Bruxelas, sendo esperado que se prolongue por vários meses.
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