Esta é uma das conclusões de sondagens arqueológicas efetuadas por uma empresa da especialidade, a pedido da junta de freguesia, e cujos resultados foram apresentados, na passada sexta-feira, no mini-auditório do centro cultural de Mirandela.
Os trabalhos também visaram contribuir para a salvaguarda das ruínas da Capela de Nossa Senhora do Cabeço, abandonada há cerca de 120 anos, e ainda do castro existente no local onde se verifica a presença de vestígios importantes de muralhas derrubadas e materiais de diferentes épocas. “Nessas duas pequenas sondagens, identificamos material que remonta à pré-história recente, ao calcolítico, uma casa da Idade do Ferro, uma reocupação dessa casa já no período da romanização, entre o século I antes de Cristo e o primeira depois de Cristo, identificamos ainda uma identificação medieval da época da reconquista, no século XII, temos ainda a capela que poderá remontar ao século XVII e a ocupação do espaço em época contemporânea.
Trata-se de um sítio, no meio das três freguesias, com uma ocupação que vem desde a pré-história, pelo que se pode levantar a hipótese que as origens de Cedães poderão ter estado naquele local”, adianta José Carvalho, da ERA Arqueologia
Este trabalho procurou resgatar a memória do Alto do Prado do Castelo, um local identitário da freguesia de Cedães que integra ainda as aldeias de Vila Verdinho e Vale de Lobo.
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