A iniciativa serviu para mostrar o trabalho que tem sido feito pela Palombar. A associação, que ali tem sede, tem vindo a recuperar os pombais daquela aldeia, que, no total, tem perto de 50. Para isso conta com a ajuda de jovens voluntários, como Tiago Daniel. Licenciado em Biologia, o jovem descobriu veio ajudar a recuperar o património. "Depois de tirar a licenciatura decidi tirar um gap year e encontrei este projecto que me pareceu muito interessante. Todas as manhãs ajudamos a recuperar um pombal da aldeia e à tarde temos várias actividades, sendo que já conhecemos Algoso, Vimioso, etc. O pessoal é amigável. É uma terra pacata mas bonita. Sinto-me em casa".
O campo de trabalho em que o jovem participou termina hoje. Teve a duração de 15 dias e foi já o sexagésimo.
Sara Freire e Violeta Vilaça, da associação de conservação da natureza e do património rural, dizem que muitos jovens têm ali passado e que a aldeia agradece o movimento. "As pessoas gostam muito do dinamismo e ficam muito agradadas de ter tantos jovens na aldeia", disse Sara Freire. "A comunidade oferece couves, salada, o que tem na horta, para os jovens cozinharem durante os campos de trabalho. Há sempre uma troca de experiências", rematou Violeta Vilaça.
Cristina Miguel, presidente da União de Freguesias de Algoso, Campo de Víboras e Uva, também se diz agradada com o trabalho que ali tem sido feito e que ajuda a preservar a aldeia. "O património mais rico é o humano mas as pessoas só ficam nas aldeias se o restante património estiver recuperado. Esta recuperação do património tradicional vale a pena e a Palombar tem sido uma mais valia".
A Festa dos Pombais ofereceu um programa bastante diversificado a quem por ali passou. Música, teatro e passeios interpretativos marcaram o último sábado em Uva, que celebrou o Divino Santo Cristo.
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