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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 14 de julho de 2022

1400 CONSUMIDORES DE ÁGUA TÊM DÍVIDA DE UM MILHÃO DE EUROS À CÂMARA DE MIRANDELA

 GRANDE FATIA FOI ACUMULADA DURANTE OS DOIS ANOS DE PANDEMIA EM QUE A AUTARQUIA ESTEVE IMPEDIDA DE FAZER CORTES NO FORNECIMENTO DE ÁGUA, MESMO COM FATURAS EM ATRASO.

Perto de dez por cento dos cerca de 14700 titulares de contratos de fornecimento de água, estabelecidos com a câmara de Mirandela, estão com atraso de vários meses no pagamento das faturas, cuja dívida total “já atinge um milhão de euros”, confirmou à Terra Quente FM a presidente da câmara de Mirandela.

Júlia Rodrigues revela ainda que a maioria das faturas em atraso - que também incluem os valores relativos ao tratamento de resíduos sólidos urbanos e a taxa de saneamento – foram acumuladas ao longo dos dois anos de pandemia da Covid-19. “Aconteceu um bocadinho por todo o pais com a implementação das moratórias do pagamento de água e como o município deu algum prazo para que a agua fosse paga, as pessoas relaxaram um pouco e acabaram por ter alguma dificuldade”, adianta Júlia Rodrigues.

Para além das moratórias, outra justificação para este elevado volume de faturas por liquidar pode estar relacionada com a impossibilidade de o Município avançar para cortes no abastecimento de água por falta de pagamento, no âmbito das medidas aprovadas pelo Governo para mitigar o impacto da pandemia de covid-19, que estiveram em vigor entre abril de 2020 e Março deste ano.

Como não tem havido o pagamento voluntário da maioria dos 1400 clientes que têm faturas por liquidar, o Município está a enviar cartas registadas com as referências multibanco para regularizar a situação. “Estamos a fazer o envio dos ofícios a solicitar o pagamento de divida para que possamos ter esta arrecadação de receita que é muito importante para nós”, afirma a autarca.  

Caso não seja efetuado o pagamento das faturas em falta, até ao prazo fixado, a câmara, após aviso prévio, procede ao corte no fornecimento de água e informa a Autoridade Tributária e Aduaneira que ficará responsável pela execução fiscal da dívida.

No que toca às famílias sinalizadas e enquadradas na ação social do Município (regulamento de apoios sociais e programa de emergência social) a presidente da câmara esclarece que as faturas serão pagas pelos serviços de ação social da autarquia.

Artigo escrito por Fernando Pires
(jornalista)

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