Foto meramente ilustrativa |
Na semana passada, um individuo tentou, alegadamente, furtar um armazém utilizado para guardar máquinas agrícolas, a cerca de 400 metros da aldeia de Lamas no concelho de Macedo de Cavaleiros. O crime não chegou a consumar-se ao que tudo indica não só graças ao alarme instalado mas também à braveza de um cão, de grande porte, que defendeu a propriedade com todas as força que tinha.
O proprietário, Lionel Pires, conta que o suspeito ainda chegou a lutar com o cão, já dentro da zona envolvente ao armazém, mas não conseguiu passar dali:
“Ele entrou lá dentro porque eu tenho um cão grande, do gado, e tem várias marcas de terem lutado.
Fartou-se de rapar na direção da porta do armazém para tentar soltar-se, até que conseguiu, rebentando o cadeado.
O que fez depois não sei.”
Quanto Lionel Pires recebeu o alerta do alarme no telemóvel, dirigiu-se ao armazém e ainda conseguiu ver uma viatura a pôr-se em fuga. Resolveu persegui-la:
“Vejo uma carrinha junto do armazém e ao ver as luzes do meu carro, o condutor arrancou por um caminho. Como eu estava ao volante de um carro ligeiro, não consegui ir por aquele caminho. Dei a volta pela estrada para ver se conseguia sair à frente dele, mas como não consegui, segui em direção à zona industrial, onde o fui intercetar.
Tirei a matrícula, ultrapassei a carrinha para ver se conseguia reconhecer a pessoa, consegui ver a cara mas não o conheci.
Entretanto liguei para a GNR, dei-lhe os dados da matrícula e disseram que iriam mandar uma patrulha, mas acabaram por não ver nada.
Mas eu já tenho os dados todos.”
Apesar desta alegada tentativa de furto não se ter concretizado, Leonel Pires decidiu prosseguir na mesma com a participação para as autoridades:
“Fizemos uma participação e agora estamos à espera.
Acho que é uma pouca vergonha os vários assaltos que andam a acontecer.
Quando alguém é assaltado, se não fizer uma participação, as coisas vão acontecer igual. Não pode ser assim pois a vida custa a todos mas custa muito menos a quem rouba porque consegue as coisas de borla.
A intenção não é que se resolva só este caso mas que se evite que outros assaltos possam ser consumados.”
O caso está a ser investigado pela GNR.
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