Uma ajuda humanitária as pessoas que estão esquecidas e que estão agora sinalizadas, frisou Jorge Nunes, delegado regional da Cruz Vermelha, na assinatura do protocolo.
“Sabermos especificamente qual é o aglomerado familiar, qual é o cidadão ou cidadã, que estando isolados, numa situação frágil, precisam de um apoio humanitário. O apoio da delegação, podendo traduzir-se em apoio social, apoio de saúde, apoio de capacitação de encaminhamento para instituições que possam responder”, referiu.
Segundo os “Censos Sénior 2022” da GNR, no nordeste transmontano há cerca de 3 400 idosos isolados ou em situação de vulnerabilidade. Agora, as pessoas nestas condições vão ser sinalizadas pela Guarda e encaminhadas para as delegações do distrito da Cruz Vermelha.
“Dar resposta àquelas pessoas que não têm outras respostas, que não têm apoio familiar. Nós identificamos, temos o primeiro trabalho de campo, e faremos esta comunicação, esta partilha de informação com a Cruz Vermelha para depois entrarem eles no terreno para dar a resposta que for necessário”, explicou o comandante da GNR de Bragança, Lima de Sá.
Na assinatura do protocolo, esta quinta-feira, em Bragança, esteve a Presidente da Cruz Vermelha Portuguesa. Ana Jorge acredita que desta forma é possível manter os idosos em casa em boas condições. E pode ser o passo para outro projecto que consiste na teleassistência.
“O equipamento permite que a pessoa se tiver uma situação de aflição toca no botão e responde o call center que é da Cruz Vermelha e que lhe permite pedir ajuda, por exemplo para chamar uma ambulância. A outra situação é essas pessoas que têm esse equipamento têm semanalmente um contacto telefónico do próprio cal center que liga para casa a perguntar como as pessoas estão e conversam um bocadinho com as pessoas”, disse.
O serviço de teleassistência tem custos. O projecto pode ser financiado em casos de pessoas carenciadas, nomeadamente pelos municípios.
No distrito de Bragança há seis delegações da Cruz Vermelha, Bragança, Mirandela, Alfândega da Fé, Miranda do Douro, Vinhais e Mogadouro. Vila Flor quer também voltar a ter uma delegação que está desactivada há muitos anos.
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