Um ano marcado pela acentuada quebra na castanha, à qual os produtores da aldeia também não escaparam, como refere o presidente da Junta de Freguesia de Corujas, Miguel Reis:
“Os agricultores esperam uma produção com uma quebra estimada à volta dos 80% , mas a qualidade da que há não foi afetada.
Na aldeia de Corujas a maioria da área cultivada é de soutos. Podemos dizer que toda a gente produz um pouco de castanha.
Embora os produtores de castanha já tenham alguns canais de escoamento, a feira é uma mais-valia para eles, pois podem criar novos mercados de negócio, dinamizar o produto e a aldeia.”
O certame vai já na sétima edição e conta com alguns pontos altos:
“Vamos ter o habitual concurso da castanha de variedade longal, ao qual só podem concorrer os habitantes da aldeia.
Vai haver exposição de máquinas agrícolas, mostra e venda de produtos regionais, nomeadamente a castanha, o fumeiro, licores, entre outros.
Durante os dois dias vamos ter animação musical com grupos regionais e na noite de sábado vamos ter um Dj para diversificar e cativar os mais jovens para este tipo de eventos.
Na manhã de domingo vamos ter um seminário sobre a fertilização dos soutos e vão ser também apresentados os dados sobre a evolução das largadas da vespa da galha.”
Para as edições futuras, já há algumas novidades pensadas para dinamizar o certame, dá a saber Miguel Reis:
“Futuramente vamos pensar em trabalhar juntamente com as panificadoras da região, nomeadamente do concelho de Macedo, para tentar criar algum produto à base de castanha e trazer alguns showcookings para decorrerem durante o certame.
Queremos dinamizar e dar outro tipo de dimensão à feira.”
A VII Feira da Castanha e outros produtos da terra de Corujas acontece durante os dois dias do fim de semana e vai contar com 18 expositores.
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