Esta foi a pior campanha de azeitona de que há memória pelo menos nos últimos 20 anos na Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros
As condições climatéricas provocaram uma quebra acentuada na produção, que se verificou pior do que o esperado, confirma o presidente da cooperativa, Luís Rodrigues. “Ainda foi para números piores. Já se previa uma campanha, nas minhas contas, que poderia andar nos 50% relativamente ao ano passado, que foi um ano muito bom, mas o que verificámos é que a quebra é maior, neste momento de 60%, e a campanha está praticamente no fim. Tivemos o azar destas chuvadas que não trouxeram condições para que os agricultores entrassem às terras, muita azeitona perdeu-se e, por isso, é uma campanha muito má”.
Consequentemente o azeite também está mais caro. “O preço subiu substancialmente. Desde o dia o dia 1 de janeiro que o azeite virgem extra passou para 30 euros e o virgem para 27,5 euros. Vamos ver se fica por aqui. Já é quase melhor vendê-lo a granel do que estar a embalá-lo. No entanto, tem de haver aqui algum equilíbrio e manter os nossos clientes, pois eles aparecem nos anos bons e nos maus”.
No entanto, a qualidade não foi afetada. “A qualidade não está posta em causa, está assegurada”.
A campanha da azeitona da Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros está na reta final. Ontem chegou aos dois milhões e meio de quilos de azeitona, que é um terço da produção do ano passado.
Escrito por Onda Livre (CIR)
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