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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

Sobrinho Teixeira sobre a DRAPN. “Tenho a expectativa que não haja esvaziamento de competências e muito menos a transferência de competências para o Porto. PARA MIM, SERIA INACEITÁVEL”

 O mirandelense e deputado do PS na Assembleia da República, eleito pelo distrito de Bragança, Sobrinho Teixeira, não acredita no esvaziamento de funções da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN) nem que a sede venha a ser retirada de Mirandela e garante que, se tal situação estiver prevista, vai ser uma voz discordante.


Sobre a mais recente polémica que dá conta da possibilidade do Governo esvaziar competências das direções regionais para uma futura integração nas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), em que pode estar em causa a DRAPN com sede em Mirandela, o antigo secretário de Estado do Ensino Superior não quer acreditar que isso possa ser possível. “Tenho a expetativa que não haja o esvaziamento das competências da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, com sede em Mirandela, e muito menos com a transferência de competências para o Porto. Para mim, pessoalmente, seria inaceitável se isso acontecesse”, assume.

Sobrinho Teixeira defende antes a criação de uma unidade orgânica, dentro da CCDR, mas que mantenha a sede em Mirandela. “Isto poderá ter vantagens, desde que a DRAPN seja constituída como unidade orgânica, com corpo diretivo próprio, e que a sede fique em Mirandela, com todos os seus serviços. Não me passa pela cabeça que possa ser de maneira diferente, que a DRAPN continue a ser uma entidade coesa, um figurino de unidade orgânica, dentro da CCDR, que tenha o seu diretor (que até pode ser, por inerência, vice- -presidente da CCDR), e que tenha a sua autonomia dentro da CCDR”, adianta.

O deputado socialista lembra que já em tempos houve lutas para que a sede se mantivesse em Mirandela e foi conseguido. A terminar, Sobrinho Teixeira garante que se o caminho for o da extinção da DRAPN, “vou estar contra. Não Posso ter outra opção”, afirma.

CAP AVANÇA COM PROTESTOS 

A Confederação dos Agricultores Portugueses (CAP) anunciou, em comunicado, uma série de protestos na rua, contra a extinção das Direções Regionais de Agricultura (DRA) e sua integração nas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR).

A primeira ação vai decorrer, em Mirandela, no dia 26 de janeiro, seguindo-se Castelo Branco dia 30, e Ribatejo, Oeste e Alentejo, em fevereiro. “Esta será a primeira ação local de protesto, das já previstas para os primeiros dois meses do ano, esperando-se que a adesão dos agricultores seja crescente à medida que o tempo avance e que os problemas que a agricultura e a floresta portuguesa enfrentam se forem agravando”, refere a CAP no comunicado. 

Para Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da CAP, a extinção das DRA “foi a faísca que acendeu o rastilho” para esta mobilização nacional, que começa a 26 de janeiro, e que não tem data prevista para acabar. “Iremos assistir a uma onda nacional de protestos e manifestações por parte dos agricultores, porque rejeitamos ser espectadores passivos do colapso do Ministério da Agricultura e da desvalorização do Mundo Rural”, vincou Eduardo oliveira e Sousa.

A integração das competências das DRA nas CCDR “lesa a agricultura portuguesa”, segundo a CAP. “Não está conforme as regras da Política Agrícola Comum (PAC) e é prejudicial para o desenvolvimento da agricultura e da floresta nacionais”, acrescentou.

Esta organização de agricultores “é uma decisão errada”, e “desconforme do Programa Estratégico respeitante à PAC que Portugal acabou de submeter à Comissão Europeia que não contém esta forma de aplicação dos fundos.

Para além disto, põe na alçada de organismos que não estão sob tutela do Ministério da Agricultura, e que não têm conhecimentos ou qualificações para a operacionalização de fundos que são destinados aos agricultores, o que é inaceitável”.

Artigo escrito por Fernando Pires
(jornalista)

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