A infra-estrutura ficaria no complexo de Lama Grande, depois de recuperado. Serviria para estudar as alterações climáticas. Mas até agora, o financiamento de cerca de 2,5 milhões de euros necessários para as obras e compra de equipamento, nunca apareceu, de acordo com o presidente do Instituto Politécnico de Bragança, Orlando Rodrigues.
“Recuperar aquelas instalações e criar ali um observatório para observação da terra e das alterações climáticas. A resolução previa a sua criação, mas não houve financiamento, que poderia ser misto entre diversas instituições, mas não houve condições de financiar essa infra-estrutura”, explicou.
Em 2020, foram assinados os protocolos entre o Instituto de Conservação da Natureza e Floresta, o Turismo de Portugal, o Centro de Investigação de Montanha do IPB e o Laboratório colaborativo Montanhas de Investigação. A intenção seria a partir desse ano arrancar com o projecto, que já está elaborado, mas nunca saiu do papel devido à falta de financiamento. Apenas foram atribuídas seis bolsas de estudo previstas também no protocolo.
“O que foi financiado foi outra componente, de bolsas de investigação. A FCT abriu um concurso para cerca de um milhão de euros de financiamento e esse sim foi executado”, referiu.
O complexo de Lama Grande, no Parque Natural de Montesinho, há anos que se vem a degradar. O objectivo seria recuperá-lo e criar um observatório em homenagem a Dionísio Gonçalves, antigo presidente do parque e também do IPB.
Sem comentários:
Enviar um comentário