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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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terça-feira, 18 de abril de 2023

Região Norte de Portugal com mil milhões de euros para a inovação

 A região Norte de Portugal tem mil milhões de euros para investir até 2027 em inovação, no âmbito de uma estratégia que irá orientar a aplicação de fundos comunitários na região e que foi apresentada hoje, em Bragança.


Trata-se da Estratégia de Especialização Inteligente do Norte para o período 2021-2027 e que absorve mais de 30% dos três mil milhões de euros dos fundos regionais destinados a esta região e geridos pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento regional do Norte (CCDRN).

A estratégia define as áreas que são consideradas as cadeias de valor regionais e que vão orientar a aplicação dos fundos comunitários até 2027, com as escolhas que a região fez “num exercício muito participado pela academia, pelas empresas, pelas associações empresariais”, segundo a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

A governante participou na apresentação da estratégia, que decorreu no Instituto Politécnico de Bragança (IPB), e explicou que esta “indica aquelas áreas prioritárias onde representa as escolhas da região naquilo que vão ser opções de financiamento no âmbito da ciência e da competitividade”.

O presidente da CCDRN, António Cunha, especificou os “oito domínios prioritários de aposta regional que têm a ver com a realidade e ambição de evolução futura da região”.

Entre os referidos domínios estão dois que considerou “centrais à atividade industrial” e que são a moda e os habitats (casas, questões de conforto, arquitetura), e a transformação digital da indústria, nomeadamente ao nível de sistemas avançados de produção.

Outros dois domínios são a energia e mobilidade sustentável, desde empresas ligadas à produção e equipamentos para energias renováveis à produção de automóveis e transportes inteligentes.

As outras áreas são a saúde, o agroalimentar, turismo e recursos locais, património cultural e natural, ciência e tecnologia e estado e cidadania.

Inovação é a palavra de ordem desta estratégia que “condiciona as escolhas que a região vai fazer”, como salientou a ministra, alertando que uma condição para admissão de candidaturas a fundos comunitários é estarem alinhadas com estas orientações, beneficiando de uma majoração.

A ministra disse que dentro da região Norte os apoios previstos na estratégia “também têm conta as especificidades sub-regionais” e que as orientações são também “um incentivo às parcerias”, nomeadamente entre a academia e as empresas.

“O Norte tem feito um caminho que queremos consolidar, os últimos resultados de um trabalho da Comissão Europeia - o índice de competitividade - dão a região Norte como a segunda região que deu o maior salto em termos de inovação e isso resulta do investimento dos fundos europeus”, indicou.

O presidente do politécnico de Bragança, Orlando Rodrigues, e anfitrião da sessão de apresentação considerou que a estratégia para a inovação “está bem elaborada”, mas reclamou mais “coerência a alocação dos fundos”.

“Não deve ser exclusivamente uma boa construção teórica para agradar a Bruxelas, ela deve traduzir-se nas escolhas de investimento”, considerou, alertando que “nos últimos anos tem havido um desinvestimento do Estado central em infraestruturas da ciência e tecnologia”.

O presidente do IPB frisou que estão em causa nesta estratégia para os próximos anos “fundos de coesão, que são para equilibrar o desenvolvimento territorial” e para “aplicar na coesão da própria região”.

“Este desequilíbrio absolutamente inaceitável a que temos assistido nos últimos anos, de a grande maioria dos nossos fundos de coesão serem gastos nas regiões mais centrais e mais dinâmicas e que menos precisariam deste tipo de fundos, obviamente terá que ser revertido e alterado”, defendeu.

HFI // JAP
Lusa/Fim

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