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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 25 de maio de 2023

Associação Vale D’Ouro vê “luz ao fundo do túnel” para a ligação ferroviária de Trás-os-Montes

 A Associação Vale D’Ouro diz ver “luz ao fundo do túnel” em relação à criação da linha ferroviária de alta velocidade de Trás-os-Montes e com começo no Aeroporto Francisco Sá Carneiro.


O presidente da associação, responsável pela proposta ferroviária que ligará Porto, Vila Real, Bragança e Zamora, acredita que o esforço feito na região vai ter resultados:

“Pela forma que a região tem demonstrado interessar-se por este projeto e como se juntaram em torno dele, defendendo-o em todas as oportunidades que podem, o que também fizeram em vários dos pedidos que entraram no processo de consulta pública.

Parece-me também que já existe uma certa alteração do discurso por parte do Governo em relação a isto, tenho indicações de que poderão ser consideradas as propostas que nós deixámos, em particular o facto da linha começar no Aeroporto Francisco Sá Carneiro e não em Caíde, como estava previsto, e ser deixada em aberto a possibilidade de vir a ser em alta velocidade, dois pressupostos que não estavam no plano original mas que parece que agora irão constar.

Portanto, por esse ponto de vista e pela forma como a região se tem envolvido com este projeto, e tendo em conta como as coisas têm acontecido, começo a ver luz ao fundo do túnel.”

Luís Almeida diz que para ser rentável, a linha tem de ligar a Madrid:

“Não há outra forma.

A verdade é que esta ligação só poderá ter um retorno económico muito favorável se ela for ligada a Espanha, e isto não quer dizer que se inviabilize qualquer outra intenção.

Muita coisa mudou desde a cimeira da Figueira da Foz.

O que se faz nas redes de transporte é ligar nós, e se olharmos para a Península Ibérica, o Porto é nó, Aveiro não. Portanto, vamos pedir às nossas empresas que estão na zona norte do Rio Douro que façam uma viagem adicional por toda a costa até Aveiro, para depois aí inverter para a linha Alta ou para o futuro corredor Aveiro-Viseu-Salamanca. É uma questão estratégica, as cadeias logísticas têm de ser eficientes, esta é a saída natural de toda a área metropolitana do Porto, em que a parte industrial se localiza sobretudo acima do Rio Douro.”

O presidente da Associação Vale D’Ouro está convicto de que o corredor de Trás-os-Montes será o que mais impacto económico vai ter:

“Serve mais pessoas, serve estrategicamente mais tecido e serve uma região que produz mais riqueza.

No aspeto financeiro, as duas linhas são equivalentes, não o serão muito provavelmente no impacto económico que terá sobre o território, que pelos indicadores que analisámos, temos a forte suspeita de que o corredor por Trás-os-Montes terá muito mais impacto no território e no país.”

O Plano Nacional Ferroviário e a linha Porto-Vila Real-Bragança-Zamora foram tema de uma sessão pública promovida pela JSD distrital de Bragança, que contou com a presença de vários representantes do partido.

Entre eles esteve o presidente da distrital do PSD do Porto, Sérgio Humberto, que defende a ligação a Madrid por Trás-os-Montes mas acusa o Governo de estar a trabalhar devagar no que toca ao Plano Nacional Ferroviário:

Defendo esta linha de forma convicta, não só pelo Norte do país mas pela questão nacional, pois se vai ser construída a ligação Lisboa-Madrid como primeira prioridade, como segunda tem de ser pelo Norte e nunca pela Beira Alta.

Não podemos perder tempo. Enquanto Portugal está a meio da ponte, há países nas circunstância de Portugal que estão a avançar muito mais rápido e a tomar decisões.

Um político é para decidir e não para gerir o dia a dia. Verdadeiramente é isso que está a acontecer e não temos ninguém à frente do país que tome essas decisões que são urgente para todos os portugueses.

Carlos Rodrigues, presidente da JSD Distrital de Bragança, explica que promoveram a sessão para envolver a população, os jovens em particular, na luta pelos interesses da região:

“Fizemos esta sessão com o objetivo de não deixar morrer o tema, mantê-lo na ordem do dia, assim como passar para a população que a opinião delas também é importante e conta, porque isto tem de ser uma luta de todos do distrito e não só, por isso quisemos também envolver o Porto e se conseguirmos agregar Vila Real, melhor ainda.

Somos nós, geração mais jovem, que neste momento está a tentar tomar as rédeas do processo, por isso achamos que é fundamental começar o mais cedo possível e passar esta mensagem às novas gerações, de que é preciso lutar e não podemos estar à espera de que alguém o faça por nós.”

A sessão aconteceu na Casa do Careto, em Podence, Macedo de Cavaleiros, por ser o único local de paragem do comboio previsto no concelho.

Escrito por ONDA LIVRE

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