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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 24 de maio de 2023

Plano de gestão de resíduos na região vai custar 3,5 milhões de euros

 São necessários cerca de três milhões e meio de euros para colocar em prática um plano de gestão de resíduos nos nove municípios da CIM Terras de Trás-os-Montes, para conseguir atingir as metas propostas pelo Plano Estratégico Para os Resíduos Urbanos até 2030


Os números são avançados por Paulo Praça, Director-geral da Resíduos do Nordeste, empresa intermunicipal que gere o sistema dos resíduos urbanos no distrito.

“No conjunto dos municípios da CIM Terras de Trás-os-Montes para implementar a recolha selectiva de bio resíduos, nós estimamos um valor de 3,5 milhões de euros, para podermos fazer um trabalho dentro de um cenário moderado, não é um cenário optimista, nem pessimista. Um cenário realista implica a locação de recursos de 3,5 milhões de euros e isso já foi estudado há um ano”, adiantou.

O Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU 2030) vai focar-se na prevenção da produção de resíduos e na recolha seletiva, tendo particular atenção às novas fracções, como os resíduos têxteis, resíduos perigosos e biorresíduos. É também dada relevância à promoção do uso dos materiais provenientes de resíduos, como o combustível derivado de resíduos, composto, recicláveis recuperados, biogás e cinzas.

O plano define as metas a atingir por Município, comunidades intermunicipais, áreas metropolitanas e pelos diversos sistemas de tratamento e gestão de resíduos espalhados pelo país.

A APA é a entidade responsável pela elaboração, revisão e implementação do PERSU e está a pedir que os planos de ação estejam concluídos até novembro deste ano também para ser possível estimar a alocação de recursos financeiros necessários. Ana Cristina Carola, da APA, acredita que será possível atingir as metas definidas para esta e todas as regiões do país.

E para atingir as metas do PERSU 2030 o que é preciso fazer? A resposta é dada por Paulo Praça, Diretor-Geral da Resíduos do Nordeste. “Precisamos de fazer recolhas selectivas de bio resíduos na origem, que é um trabalho novo, precisamos de reforçar ao nível da compostagem doméstica e comunitária, precisamos de aumentar a recolhas selectivas porta a porta, precisamos de aumentar a distribuição de ecopontos”.

E na área da CIM TTM, para além dos cerca de 3,5 milhões necessários para implementar um plano de ação vai ser precisa uma maior consciencialização por parte de todos os habitantes dos nove concelhos, referiu Jorge Fidalgo, presidente da CIM TTM.

Agora os Municípios e a empresa intermunicipal Resíduos do Nordeste, têm de elaborar até novembro, o plano de ação para a gestão de resíduos que possa levar ao cumprimento das metas definidas pelo PERSU 2030.

Aumentar a recolha selectiva é um dos desígnios do PERSU 2030, que está agora na fase da elaboração dos planos de acção para cada região. Em 2022, a Resíduos do Nordeste registou mais de quatro mil toneladas provenientes da recolha selectiva multimaterial, o que representou um crescimento de 4 % comparativamente a 2021.

Escrito por Terra Quente (CIR)

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