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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 31 de maio de 2023

O CHORO DA BORBOLETA

Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")

Uma borboleta, com asas coloridas e delicadas, pousou suavemente numa flor silvestre.
O seu corpo tremia ligeiramente, enquanto pequenas gotas cristalinas escorriam dos seus olhos.
Suas lágrimas translúcidas caíam em cascata, tingindo o ar com uma tristeza mágica.
O seu choro silencioso, quase imperceptível, ecoava através dos campos floridos e penetrava nos corações sensíveis.
Quando as lágrimas da borboleta tocavam o chão, algo mágico acontecia.
As gotas de tristeza transformavam-se em pequenas flores brilhantes, espalhando-se pelo solo e iluminando a escuridão.
Enquanto os jardins nocturnos permaneciam tranquilos, a tristeza daquela borboleta ecoava no ar, á procura de novos horizontes.
Novos incentivos, para continuar a lutar.
Assim, sempre que vir uma borboleta chorar, lembre-se de que por trás dessas lágrimas está uma história de transformação.
Muitas vezes, é preciso chorar para encontrar a coragem para voar, e paz no coração.

Maria da Conceição Marques
, natural e residente em Bragança.
Desde cedo comecei a escrever, mas o lugar de esposa e mãe ocupou a minha vida.
Os meus manuscritos ao longo de muitos anos, foram-se perdendo no tempo, entre várias circunstâncias da vida e algumas mudanças de habitação.
Participou nas coletâneas: Poema-me; Poetas de Hoje; Sons de Poetas; A Lagoa e a Poesia; A Lagoa o Mar e Eu; Palavras de Veludo; Apenas Saudade; Um Grito à Pobreza; Contas-me uma História; Retrato de Mim; Eclética I; Eclética II e 5 Sentidos.
Reunir Escritas é Possível: Projeto da Academia de Letras- Infanto-Juvenil de São Bento do Sul, Estado de Santa Catarina.
Livros Editados: O Roseiral dos Sentidos – Suspiros Lunares – Delírios de uma Paixão – Entre Céu e o Mar – Uma Eterna Margarida - Contornos Poéticos - Palavras Cruzadas.

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