Este encontro, promovido pela Palombar- Conservação da Natureza e Património Rural pretende trazer a debate a substituição dos combustíveis fósseis e os benefícios para a natureza. O presidente da associação sediada no concelho, José Pereira, defende uma transição energética urgente, mas tendo em conta a biodiversidade.
“O movimento defende que deve ser feito uma transição energética com urgência e rápida, reduzindo o uso de combustíveis fósseis e de energia não renovável, mas também temos que nos preocupar que essa transição energética seja feita assente naquilo que são os valores e os objectivos que têm sido alcançados ao nível da protecção a biodiversidade, do património natural”, defendeu.
Mas apesar de estar a transição energética estar a ser feita de forma rápida, José Pereira diz que não está a ser feita da forma mais correcta, colocando por vezes o ecossistema em causa.
“Portugal está neste momento a fazer uma grande aposta nestas megas centrais de produção fotovoltaica, de energia solar, e nós acreditamos que a grande aposta deveria ser na produção descentralizada, usando os espaços que já estão ocupados, ao descentralizar ocupar os telhados, as zonas industriais, as grandes unidades industriais, tudo isso deveria ser privilegiado em detrimento das grandes megas centrais, de grandes ocupações de solos e da alteração do uso de solo”, frisou.
As soluções encontradas serão depois apresentadas ao Governo, mas também a empresas e entidades. José Pereira considera que é preciso mais transparência, mais debate e envolvimento da sociedade civil na discussão.
"Transição Energética? Sim, mas a que custo?" vai ser discutida no Parque Ibérico de Natureza e Aventura- PINTA. A organização é da Palombar em parceria com Associação dos Amigos do Mindelo.
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