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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

DGAV identificou 33 casos de Doença Hemorrágica Epizoótica em Trás-os-Montes

 A Direção Regional de Alimentação e Veterinária (DGAV) disse hoje que o principal foco, na região Norte, da Doença Hemorrágica Epizoótica (DHE), verifica-se em Trás-os-Montes, onde foram identificados até ao momento 33 casos.


A DGAV indica que a DHE é uma doença viral que afeta os ruminantes, em especial os bovinos e os cervídeos selvagens, com transmissão através de mosquitos.

“A doença está incluída na lista de doenças de declaração obrigatória da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA)”, indica à Lusa a mesma fonte.

Este organismo acrescentou que sempre que é detetada uma suspeita de doença, efetua-se colheita de amostras e envio de material ao laboratório, com a respetiva notificação da suspeita aos serviços oficiais da DGAV.

Quanto à origem DHE, a DGAV diz não poder afirmar com segurança qual a proveniência da doença nesta região, mas tratando-se de uma doença transmitida por vetor (mosquito), poderá ter origem no restante território nacional ou em território espanhol.

Questionada pela Lusa, a DGAV indicou ainda que não há limitação de movimentação, que apenas se aplica a trânsito animal de e para outro estado-membro ou país terceiro.

Estas respostas à Lusa surgiram na sequência da preocupação demonstrada pelos produtores de bovinos do Planalto Mirandês que na semana passada se mostraram apreensivos quanto à perda de rendimentos nas explorações devido aos efeitos da Doença Hemorrágica Epizoótica.

O secretário técnico da Associação Nacional de Criadores de Bovinos de Raça Mirandesa, Válter Raposo, afirmou que quando infetados, os animais ficam vulneráveis porque a sua imunidade fica mais comprometida, o que deixa os agricultores apreensivos quanto ao rendimento das suas explorações.

“Depois de um cenário de seca que já dura há dois anos, vir agora uma peste é de ficar muito apreensivo em relação ao futuro das explorações pecuárias e consequente produção de carne”, indicou à Lusa o também médico veterinário.

De acordo com o responsável, esta doença é provocada por um mosquito, não sendo transmitida aos humanos, e tem origem nos cervídeos (corços).

Os primeiros casos detetados nestes territórios são referentes a julho e início de agosto, tendo sido mais frequentes desde o início de setembro.

De acordo com um edital da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) datado de 06 de outubro, encontram-se afetados pela DHE “todos os distritos e concelhos do território de Portugal Continental”.

Válter Raposo alertou para a necessidade de haver um cuidado redobrado nas explorações pecuárias com a utilização frequente de repelentes para insetos.

De acordo com o veterinário, os concelhos mais afetados pela DHE neste território nordestino são os de Mogadouro, Miranda do Douro e parte de Vimioso, havendo também registo no concelho de Bragança.

Segundo um edital publicado no sítio oficial da Internet, a DGAV indica que os sinais clínicos desta doença são febre e falta de apetite, estomatite ulcerativa – lesões na mucosa da boca, produção excessiva de saliva e dificuldade em engolir, coxeira devido à inflamação das coroas dos cascos e úbere avermelhado.

FYP // MSP
Lusa/Fim

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