No entanto, existem medidas que não agradam à população em geral, numa região com elevadas taxas de envelhecimento, onde predominam veículos com muitos anos de circulação e de apoio ao sector agrícola.
A proposta revela um aumento considerável do Imposto Único de Circulação (IUC) para os carros matriculados antes de Julho de 2007.
António da Costa Silva contra-argumentou em relação a esta medida “que está a gerar muita preocupação”, relembrando o “compromisso com a União Europeia para descarbonizar a economia”.
“É um problema que está suscitar grande preocupação, mas queria referenciar que ao nível do Governo existe este compromisso, inclusive da União Europeia, de descarbonizar a economia. Quando falamos das alterações climáticas que afectam este território, tem a ver com o consumo excessivo de combustíveis fósseis, sobretudo o sector dos transportes é um daqueles em que essa contribuição é mais significativa e temos que diminuir isso”, disse.
No entanto, de modo a apaziguar a discussão em torno desta questão, António da Costa Silva frisou que, “o orçamento foi apresentado e ainda vai ser discutido na Assembleia da República”.
No que às pequenas e médias empresas, que predominam na região, diz respeito, o Ministro relembrou que os programas europeus estão todos virados para apoiar as empresas do interior.
“Os programas europeus estão todos direccionados para as pequenas e médias empresas. O PT 2030, que já saiu o primeiro aviso, são 400 milhões de euros, desses 120 milhões são para as empresas do interior, grandes empresas não entram nestes programas”, esclareceu.
A proposta de Orçamento do Estado para 2024 é debatida na generalidade nos próximos dias 30 e 31 na Assembleia da República, tendo votação final global marcada para 29 de Novembro.
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